Contrato para compra das 'Pantsir-S1' sai em 3 meses
Após assinar acordo de intenções para compra de bateria antiaérea da Rússia, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, José Carlos de Nardi, afirmou na tarde desta terça-feira que o contrato ficará pronto nos próximos três meses. Além da redação dos termos, o prazo é necessário pela indústria bélica russa para começar a elaborar os dispositivos.
Segundo o Ministério da Defesa, o Brasil vai comprar duas baterias antiaéreas de baixo alcance, modelo Igla, e outras três de médio alcance, modelo Pantsir-S1. O assunto será retomado em alto nível em Durban, na África do Sul, onde a presidente Dilma Rousseff e o presidente russo Vladimir Putin participarão da cúpula das principais economias emergentes do planeta, os Brics, formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Os valores são mantidos sob sigilo pelo Ministério da Defesa, mas um interlocutor do governo brasileiro afirma que o negócio pode chegar a R$ 2 bilhões. Nesta quarta-feira, em visita a Brasília, Medvedev conseguiu do governo brasileiro a assinatura do acordo, que também é uma declaração de intenções. Em termos diplomáticos, trata-se de um início de negociação. A exemplo das últimas aquisições militares brasileiras, é condição da negociação sobre baterias antiaéreas a transferência de tecnologia.
Em entrevista coletiva após a visita de Medvedev, o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), afirmou que "a presidente definiu que quer comprar (as baterias). Tratou do assunto com o Medvedev e mandou a Fazenda examinar (a negociação)". Segundo ele, "falta só autorização para usar o dinheiro". A declaração de intenções promete “incrementar, a partir de março de 2013, as negociações bilaterais com vistas à possibilidade de preparação de contrato para futuras obtenções, por parte do governo do Brasil, de baterias antiaéreas, com o desenvolvimento conjunto de novos produtos de defesa”.
Segundo o documento, obtido antecipadamente pelo Terra, o ato ainda garante “a participação de empresas estratégicas de defesa brasileiras nos processos produtivos e de sustentabilidade logística integrada, com transferência efetiva de tecnologia, sem restrições”.
Audiência com Dilma Rousseff
A agenda de Medvedev é prioritariamente com Temer, mas ele foi recebido em audiência mais cedo pela presidente Dilma Rousseff. Segundo relatos da Secretaria de Imprensa da Presidência da República, eles abordaram assuntos como energia, petróleo, hidrelétricas, energia nuclear e defesa.
Em meio ao pacote logístico para investimentos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, Dilma aproveitou o encontro com o premiê russo para convidar empresas daquele país a participarem dos processos de licitação em infraestrutura.
2 bilhões?
ResponderExcluirnão seriam 2 MILHÕES???
aqui no Brasil é assim, se o político fala uma coisa, ele faz é outra coisa.
Tenho quase que certeza absoluta de que deve ser apenas UMA unidade por bateria(se é que pode chamar isso de bateria)
bom,os numeros estão corretos 2 bi, ja que o Brasil encomendou uma bateria para cada armada, e uma unica bateria contém 6 carretas de lançamento.
ResponderExcluirAndei vendo sobre as características desse equipamento, e digo que se ,a Rússia não transferisse a tecnologia, poderíamos considerar isso um roubo.Os mísseis não chegam nem a Mach 2, sendo que caças de geração 4 e 4.5, tem a velocidade girando em torno disso.
ResponderExcluirTambém, com 2 bilhões, poderíamos comprar muito mais baterias "Iron Dome" a mais , do que a quantidade comprada de baterias Pantsir-S1 e Ingla. Claro que há o preço incluso pela transferência de tecnologia; más, por uma desse nível, certamente que não compensa.
Acredito que deviam comprar é o Patriot somado á transferência de tecnologia.Ou os THAAD recém-lançados nos EUA.
essa negociação deixa bem claro que o "governo" Brasileiro quer independência tecnológica dos paises ocidentais, e sobre a sua opinião de que seriam melhor os sistemas iron dome,os Patriot, THAAD é utópico considerar que EUA e Israel transfeririam tecnologias sensíveis ao Brasil, Os EUA boicotaram as transferências de tecnologia de foguetes lançadores de satelites da Ucrânia para o Brasil, após este episódio creio que o "governo" Brasileiro não fara mais aquisições de equipamentos estadunidenses e suas propostas de "transferência de tecnologia"
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