José Ribamar Trindade | Redação 24 Horas News
Um problema diplomático com invasão de território, e o que mais grave: uma acusação séria contra a Marinha do Paraguai, que estaria entrando no Brasil e dando cobertura a contrabandistas de cigarros e outros gêneros. As denúncias vão mais além: homens da instituição militar paraguaia estariam também atirando contra policiais federais brasileiro, gerando um conflito armado que pode acabar em uma grande tragédia. A matança pode ser inevitável, caso não haja uma providência imediata.
A revelação foi feita pelo advogado Ricardo Monteiro, de Cuiabá, que estava participante de uma audiência na 3ª Vara Criminal do Tribunal Federal de Curitiba, no Paraná, quando duas testemunhas – um delegado da Polícia Federal e um agente, também da PF – foram bem claros ao denunciar a invasão de território que vem acontecendo há algum tempo, sem qualquer providência das autoridades brasileiras.
Os fatos ocorridos na divisa do Brasil com o Paraguai revela a despreocupação das autoridades com os aspectos que envolvem a fronteira brasileira com os países vizinhos. Em Mato Grosso, não há efetivos para atuação na fronteira – em que pese a existência da Polícia Federal e do Batalhão de Fronteira do Exército em Cáceres. Na região, o tráfico de drogas da Bolívia impera e dita as regras. Estudos mostram que 80% da droga que sai da Bolívia passa por Mato Grosso.
A audiência aconteceu no dia 19 de abril. Nela, o agente da PF, Pablo Sperandio Lopes Moralez, em depoimento ao juiz da 3ª Vara de Curitiba afirmou que policiais da Marinha do Paraguai vinham dando apoio e proteção constantemente aos contrabandistas na região de fronteira de Guiará, entre o Brasil e o Paraguai, gerando um conflito, inclusive armado.
Logo em seguida, na mesma audiência sobre um processo aberto pela Justiça Federal para investigar e apurar quatro policiais federais acusados de formação de quadrilha, ocultação de origens ilícitas de valores e descaminho (contrabando), a segunda testemunha, o delegado da Polícia Federal Rodrigo Rodrigues de Freitas, confirmou o que o agente Pablo já havia denunciado.
O delegado Rodrigo foi bem claro em seu depoimento como testemunha. “A Marinha do Paraguai dá cobertura e apoio a contrabandistas, chegando a invadir o território brasileiro, até 200 metros das margens do Rio Guairá, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, em território brasileiro. E o que é mais grave: atiram contra os policiais federais brasileiros que combatem o crime organizado, financiado por contrabandistas internacionais”.
Atento às denúncias do delegado e do agente da Polícia Federal e de outras autoridades que estavam na audiência, o advogado brasileiro se levantou e falou sobre a gravidade das revelações. E fez uma representação, imediatamente, com o aval do juiz da 3ª Vara, para apuração das denúncias, com cópias para o Ministério das Relações Exteriores, para a Justiça Federal e para Procuradoria-Geral da República.
“Não dá para deixar passar uma coisa dessas. Foram denúncias sérias e graves feitas por dois homens que integram uma das instituições mais respeitadas deste País e do mundo. Invasão de território e tiros dentro de outro País é coisa séria e grave, que pode gerar um conflito diplomático sem precedentes caso as denúncias não sejam investigadas”, alertou o advogado Ricardo Monteiro.
FONTE: 24HorasNews via Poder Naval
Nota GeD: Esse tipo de ataque "terrorista" contra a soberania nacional e inadmissível, se, a marinha de um país com as características do Paraguay entram e até efetuam disparos contra os representantes do estado Brasileiro, surge a pergunta, "e se fosse batalhões de soldados bem treinados e armados pronto para o combate?" qual seria a reação do estado Brasileiro? Haveria o mesmo fato que o correu durante o inicio da guerra do Paraguay, as forças inimigas poderiam avançar sem muitos problemas. Ja o caso da Bolívia e menos complicado pois e um país "amigo" e portanto bastaria aumentar o policiamento na fronteira. Dilma, somos a 6ª potência mundial,(ja imaginaram se isso ocorresse na fronteira dos EUA?) ja esta na hora do "Aos amigos tudo, aos inimigos a lei"
o Paraguay enquanto estiver sobe controle Estadunidense deve ser tratado com muita desconfiança e mãos de ferro, e se a nossa presidência ainda não descobriu isso, "estamos em maus lençóis"
Concordo en genero e número... aliás a nossa hidreélitrica não é jutos na fronteira. Não a primeira vez que essas coisas acontecem.
ResponderExcluirNão e de hoje que isto acontece e vai piorar agora que o maior produtor de cigarros e empresario do paraguai se tornou presidente tem as forças armadas daquele pais a seu serviso mas não se preocupem ele logo vai pisar na bola e vai cair ele pença ter os USA como aliado em 78 os Argentinos pensaram do mesmo modo e se deram mal com o Brasil só espero que nosso governo haja antes que algum brasileiro perca a vida combatendo estes criminosos.
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