Os EUA enfatizaram o pacote de armas contra alvos no solo, pois acreditam que a força aérea da Coréia do Norte seria derrotada em poucas horas.
O Departamento de Defesa dos EUA notificou formalmente o Congresso sobre a possível venda de armas para o Boeing F-15 Silent Eagle e do Lockheed Martin F-35 Joint Strike Fighter, que estão na disputa para fornecer 60 aeronaves a Coréia do Sul.
Seul deverá tomar uma decisão até o final de 2013. O terceiro candidato no FX Sulcoreano é o Eurofighter Typhoon.
O pacote de armas para o F-15SE vai custar US$ 823 milhões, enquanto que para o F-35 será de US$ 793 milhões. Os elementos chave de ambos os pacotes incluem 274 mísseis ar-ar de médio alcance AMRAAM AIM-120C-7, centenas de kits de cauda para Joint Direct Attack Munition (JDAM), 542 bombas de pequeno diâmetro Boeing GBU-39 / B dentre outras armas.
A lista de armas para as duas aeronaves (concorrentes) é direcionada para missões de ataque ao solo. Segundo fontes, numa eventual guerra, a força aérea da Coréia do Norte é obsoleta e seria dizimada em poucas horas, porém, no solo haveria maior resistência, com até 1.000 peças de artilharia em locais fortificados e dentro do alcance de Seul. A neutralização desta ameaça seria uma missão fundamental da força aérea sul-coreana nos primeiros dias da guerra.
Para a Boeing, à vitória do F-15SE no FX sulcoreano representaria mais tempo de vida na linha de montagem do Eagle.
No final de março, o Departamento de Defesa notificou o Congresso sobre uma potencial venda a Seul de F-15SE ou F-35. O F-35 é oferecido via FMS (Foreign Military Sales) num pacote de US$10,8 bilhões. A Boeing está oferecendo um pacote híbrido, composto por um acordo FMS e off-sets, no valor de US$ 2,41bilhões.
FONTE: fligthglobal – TRADUÇÃO: CAVOK
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