segunda-feira, 11 de março de 2013

Novo bombardeiro stealth Russo voará velocidades subsônicas



Novo bombardeiro stealth Russo voará velocidades subsônicas




O Comando da Força Aérea Russa já aprovou o projeto do avião, um bombardeiro de longo alcance de quinta geração, destinado a substituir os atuais Tu-95MS e Tu-160. A nova aeronave projetada pelo centro de desenvolvimento em tecnologias aeronáuticas Tupolev voará a velocidades subsônicas devido às características específicas de sua estrutura.



Enquanto todo o mundo esperava por um avião super veloz e o vice-primeiro-ministro, Dmítri Rogózin, cogitava sobre a velocidade da futura aeronave (na faixa de 6 mil km/hora), o comando da Força Aérea Russa escolheu o avião subsônico invisível entre os projetos oferecidos.

Uma fonte da Força Aérea Russa disse ao “Izvéstia” que a preferência foi dada ao projeto de avião asa. Devido à grande envergadura, a aeronave não será capaz de superar a velocidade do som, mas será invisível ao radar.

“O concurso de projetos foi aberto no início do ano passado e envolveu vários centros de projeção, além do Tupolev. Foram apresentados vários projetos de avião supersônico e um de aeronave hipersônica. Mas a preferência foi dada ao projeto de aeronave invisível ao radar desenvolvido pelo centro Tupolev”, disse ao “Izvéstia” uma fonte do Ministério da Defesa.

O comando da Força Aérea Russa já aprovou o projeto do avião, um bombardeiro de longo alcance de quinta geração, destinado a substituir os atuais Tu-95MS e Tu-160.




Características

De acordo com uma fonte da indústria aeronáutica, para voar a uma velocidade hipersônica, a aeronave deve possuir uma forma aerodinâmica perfeita, enquanto uma forma angular torna a aeronave invisível ao radar porque reflete a radiação emitida pelo radar em outras direções. Como o inimigo não vê o sinal refletido pela aeronave, ele não pode detectá-la.

“Podemos construir uma versão aumentada do avião T-50. Mas, nesse caso, aumentará sua resistência aerodinâmica e consumo de combustível e diminuirá sua autonomia de voo”, explicou a fonte consultada pelo “Izvéstia”.

Além disso, em um voo supersônico, o motor do avião deve receber uma grande quantidade de oxigênio. Para tanto, os tubos de admissão de ar devem ser largos e retos. Em aviões stealth, os tubos são feitos em forma de “S” para proteger as lâminas da turbina contra a radiação emitida pelo radar. Passando por esses tubos, o ar se torna rarefeito.

Para tornar a aeronave invisível em diapasão infravermelho, os motores são colocados no interior da fuselagem, como na aeronave subsônica americana B-2. Para voar a uma velocidade supersônica, o avião deve possuir uma elevada força de tração, que, por enquanto, só pode ser produzida por motores com tubeiras colocados fora da fuselagem, como no caso do Tu-160, Concorde e B-1.




Segundo a fonte, os militares concordaram com os argumentos dos projetistas. Agora, o centro Tupolev deve concluir os trabalhos em performance e especificações da nova aeronave e, no início de 2014, apresentar um orçamento dos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento. A previsão é que os novos bombardeiros comecem a ser produzidos em série em 2020.

Outros aspectos

Para o editor-chefe da revista Vzlet (A Decolagem), especializada em assuntos aeronáuticos, Andrêi Fomin, a versão subsônica foi escolhida porque é mais econômica e tem uma maior autonomia de voo e não porque é menos visível aos radares.

“Entre os fatores considerados durante a escolha do projeto a preferência foi dada à autonomia de voo, capacidade de carga e resistência e não só à invisibilidade ao radar.

Hoje em dia, a invisibilidade ao radar pode ser garantida não só por meio de uma forma especial, mas também por meio de um revestimento antirradar e equipamentos de interferência eletrônica”, explicou Fomin.

Segundo ele, é impossível construir uma aeronave completamente invisível aos radares, mas é possível reduzir a área da superfície refletora da aeronave.

“Se, sob determinado ângulo, alguns aviões de caça de quarta geração apresentam uma área da superfície refletora de 3 metros quadrados, os aviões de caça de quinta geração norte-americanos têm a superfície refletora reduzida para 0,3 metros quadrados. Nas gerações subsequentes de aeronaves, esse valor pode atingir alguns centésimos de um metro quadrado.

Essa meta não pode ser alcançada unicamente com um revestimento antirradar. Serão necessárias mudanças importantes na estrutura de aeronaves”, disse Fomin.

O especialista independente em aviação militar Anton Lavrov disse que o Ocidente já havia abandonado o conceito de aeronave supersônica como meio de romper a defesa antiaérea.

“Hoje em dia, a invisibilidade e autonomia de voo são vistas como critérios mais importantes para o rompimento da defesa antiaérea do que a velocidade. A Rússia não tem aliados confiáveis nem grandes bases aéreas no exterior, razão pela qual deve possuir aeronaves capazes de atingir, a partir de seu território nacional, alvos em diferentes regiões do mundo, por mais longe que eles fiquem”, disse Lavrov.

De acordo com o especialista, cabe à aviação de longo alcance e não à Marinha ser o “braço longo” da Rússia na defesa de seus interesses em diversas regiões do mundo.

O projeto de novo bombardeiro envolverá vários bilhões de dólares enquanto o número de bombardeiros estratégicos é limitado a algumas dezenas pelo Tratado Start russo-norte-americano (redução de armamentos estratégicos).

O novo bombardeiro levará não só mísseis nucleares, mas também mísseis de alta precisão com ogivas não-nucleares, bombas inteligentes e bombas de queda livre.



Fonte: Izvestia - Gazeta Russa - Via: CAVOK

Forças israelenses postas em alerta de combate


Forças israelenses postas em alerta de combate


EPA



Destacamentos das Forças de Defesa de Israel nas Colinas de Golã foram postas em alerta de combate máximo. Isto é devido ao fato de que rebeldes sírios invadiram há alguns dias a zona desmilitarizada de Golã.


Os rebeldes sírios postaram na internet várias gravações feitas na zona desmilitarizada. Numa delas, um representante dos rebeldes falou da prontidão de reconquistar em combate com Israel as “terras abençoadas vendidos por Hafez al-Assad.”

Anteriormente foi relatado que áreas do sul da Síria, adjacentes a Israel e Jordânia, foram de fato abandonadas pelo exército regular sírio.



Voz da Rússia

domingo, 10 de março de 2013

Venda de tecnologia bélica para América Latina

Venda de tecnologia bélica para América Latina



© Vesti.ru

As perspectivas de grande contrato de armamentos com o Brasil voltam a abrir perante a Rússia as portas do mercado latino-americano. Quem poderá seguir o exemplo do gigante regional e em que armamentos podem estar interessados os compradores potenciais?


De helicópteros a sistemas de defesa antiaérea, e não somente isso

A cooperação técnico-militar entre a Rússia e o Brasil não pode ser classificada como dinâmica: até o passado recente, existiu apenas um só contrato para fornecimento de doze helicópteros Мi-35М, que fora assinado ainda em 2009. No entanto, agora as perspectivas poderão chegar a ser muito mais amplas do que o agendado contrato no valor de 1,5 bilhões que prevê o fornecimento de sistemas híbridos de canhões e mísseis de defesa antiaérea Pantsir e de sistemas portáteis de mísseis de defesa antiaérea Igla. O valor do contrato compreende que no Brasil será organizada a ensamblagem industrial desses sistemas. É provável que a empresa que se ocupe disso vá ser aproveitada também para fabricar os sistemas de defesa antiaérea por encomendas de outros países latino-americanos.

Contudo, as potencialidades da cooperação técnico-militar com o Brasil não se limitam, de nenhuma maneira, aos helicópteros e sistemas de defesa antiaérea. O “jackpot” mais interessante desse mercado poderá ser um contrato de fornecimento de caças para as forças aéreas brasileiras. Trata-se de uma eventualidade de conclusão de contrato para fornecimento de aviões de combate Т-50 de quinta geração.

No decorrer dos últimos anos, o Brasil em duas ocasiões suspendeu a concorrência para o fornecimento de aviões de combate. A última licitação F-X2, em que ganhou o caça francês Rafale, ficou suspensa, segundo a explicação oficial, devido à necessidade de recuperação da economia após a crise global. Contudo, a causa real, como consideram peritos, consiste em atitude negativa da equipe da presidenta Dilma Rousseff em relação à compra do material bélico francês.

Nessas circunstâncias, a Rússia, que posiciona o Т-50, em particular, como avião de exportação, volta a ter oportunidade para tentar a sorte. As prestações do caça Т-50 de quinta geração, desenvolvido durante o último decênio, são, evidentemente, superiores aos do Rafale criado com base na plataforma dos anos 1970. O fornecimento eventual do avião russo que implicará a criação da indústria de montagem deste aparelho, poderá ser interessante para o Brasil que pretende desenvolver sua própria indústria aérea.

Quem mais, além do Brasil?

A situação na América do Sul, comparada com a do Oriente Próximo e do Sudeste Asiático, é, evidentemente, mais estável e, portanto, é pouco provável que pressagie um crescimento vertiginoso de pedidos militares. Ao mesmo tempo, a demanda por armas russas poderá aparecer na região, visto que durante os últimos dez anos muitos países da América Latina aspiram a diversificar a lista de seus fornecedores de armamento.

Além da Venezuela (um dos compradores mais importantes do material russo), entre os possíveis candidatos podem figurar o Peru que comprara armamentos russos ainda na época da extinta União Soviética e também a Argentina que ultimamente manifesta interesse por produtos de fabricação russa. E, igualmente, alguns outros países. No caso da Argentina, a situação, para dizer a verdade, vem agravando-se pela crise econômica permanente que obstaculiza conclusão de dispendiosos contratos de armamentos.

É preciso também levar em consideração que na América Latina o rearmamento é um processo que apresenta, regra geral, altibaixos em função das atitudes do líder. Se a Rússia conseguir entrar no mercado brasileiro ofertando produtos de sortimento bastante amplo, isso poderá servir de mecanismo de lançamento para o desenvolvimento da cooperação técnico-militar também com outros países da região.

Entre os vetores mais promissores dessa cooperação se destacam os fornecimentos eventuais de helicópteros. Já há muito tempo que as máquinas russas de asas rotativas têm ganhado boa reputação no continente. Bem como os sistemas de defesa antiaérea, veículos blindados de pequeno porte e armas de tiro.

Grandes fornecimentos de aviões de combate são pouco prováveis, sem contar o caso do Brasil. As potencialidades econômicas e ambições políticas deste país vêm crescendo de maneira sustenível. Por outro lado, a Rússia também pode tirar vantagens da cooperação com a indústria aeroespacial brasileira, muito especialmente no que diz respeito a sua experiência em matéria de desenvolvimento de aviões para aerolinhas regionais e locais.

A opinião do autor pode não coincidir com a opinião da redação–Voz da Rússia Via G e A

Jatos AMX italianos destroem antenas de rádio de insurgentes do Afeganistão


Jatos AMX italianos destroem antenas de rádio de insurgentes do Afeganistão


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As aeronaves empregaram bombas guiadas a laser – imagens dos alvos haviam sido captadas, anteriormente, por POD Reccelite empregado pelos jatos
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Na última segunda-feira, 4 de março, a Força Aérea Italiana divulgou nota sobre ataque realizado no Afeganistão por dois jatos AMX do Grupo Tarefa “Black Cats”. Essa força italiana de aeronaves AMX já opera no Afeganistão há três anos, segundo a nota. Na missão, foram destruídas duas antenas usadas por insurgentes para comunicações na região oeste do país, no distrito de Gulistan (130 milhas a sudoeste de Herat). As aeronaves empregaram bombas guiadas a laser no ataque bem-sucedido e que foi descrito como “cirúrgico”, destruindo os cinco elementos que compunham as duas antenas.

Os dispositivos foram identificados por analistas da Força Tarefa Aérea Conjunta, a partir de imagens tomadas durante um reconhecimento aéreo prévio com o POD Reccelite empregado pelas aeronaves.

O ataque contou com o apoio de aeronaves “Predator” e EC27J “Jedi” da Força Aérea Italiana, que realizaram vigilância na área para evitar danos colaterais e inibir a ativação de qualquer dispositivo explosivo. Um helicóptero Chinook e um Mangusta 47 da Aviação do Exército Italiano transportaram e escoltaram a “Força Tarefa Victor”, que dirigiu a ação dos caças-bombardeiros a partir do solo, para garantir maior precisão. Um avião reabastecedor KC-135 dos Estados Unidos permitiu que os AMX fossem reabastecidos em voo.

Os jatos AMX italianos já haviam sido empregados na província vizinha de Farah, apenas dois dias antes, numa missão de apoio de fogo de um comboio de forças de segurança afegãs e de militares italianos da “Transition Support Unit South”, que foram atacados por um grupo de insurgentes posicionados em terrreno elevado.

FONTE / FOTOS: Força Aérea Italiana (tradução do Poder Aéreo)

sábado, 9 de março de 2013

A Coréia do Norte tem mísseis intercontinentais Nucleares?


A Coréia do Norte tem mísseis intercontinentais Nucleares?

Muito provavelmente seja um Blefe da Coréia do Norte, tal tecnologia levaria em média de 20 a 30 anos para ser desenvolvida, para se ter uma ideia, o Brasil já investiu milhões no projeto do nosso VLS (veículo Lançador de Satélites) que tem a mesma base dos mísseis intercontinentais capazes de lançar uma ogiva e ate hoje não conseguiu tal feito por embargo dos EUA que temem que o Brasil possua a tecnologia de lançamento destes mísseis.

No entanto o programa Norte Coreano esta bem avançado, o país asiático já consegue lançar ao espaço seus satélites em seus próprios foguetes os chamados VLS (Veículos Lançadores de Satélites) no entanto, como sitado anteriormente, esses Mísseis de lançamento de foguetes emprega a mesma tecnologia para os mísseis intercontinentais capazes de carregar ou transportar uma ogiva nuclear e atingir alvos como os EUA e Europa por exemplo.

Apesar de bem avançado, o programa de mísseis norte coreanos ainda não desenvolveu a segunda fase de função de seus mísseis que apenas levam satélites e se desintegram ou perderem suas funcionalidades ao saírem da órbita, para um desses mísseis serem usados como veículos portadores de Ogivas Nucleares seria necessário que esses mísseis retornassem a Terra para atingirem seus alvos, ou seja, a atmosfera acabaria com os mísseis norte coreanos antes de eles retornarem a atmosfera pois o país ainda não possui tecnologia de blindagem eficiente para aguentar uma saída e uma re-entrada na atmosfera terrestre.



Francisco Santos, Guerra & Armas

submarino Tapajó atraca amanhã no porto de Natal


submarino Tapajó atraca amanhã no porto de Natal

O submarino Tapajó chegará a capital potiguar no próximo domingo (10) e ficará até o dia 15 no porto de Natal. De acordo com a Marinha, o submarino é o terceiro construído no Brasil. A embarcação não será aberta à visitação pública.


De acordo com a Marinha, o submarino Tapajó, teve o seu casco fabricado na Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A (Nuclep), e o seu nascimento só foi possível com o esforço de engenheiros, técnicos e operários brasileiros do arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

O grande poder ofensivo deste submarino se baseia na capacidade de lançar seus torpedos guiados a fio a longas distâncias. Conta para isso, com 8 tubos de torpedos.

Características:
Comprimento Total: 61,2 m
Diâmetro do casco: 6,2 m
Velocidade: Acima de 20 nós
Profundidade de operação: Superior a 200 m
Tripulação: 10 Oficiais e 35 Praças

Fonte: G1

quarta-feira, 6 de março de 2013

Brasil e África do Sul iniciam diálogo conjunto de defesa



Brasil e África do Sul iniciam diálogo conjunto de defesa

Teve início na manhã de ontem (05), no edifício-sede do Ministério da Defesa (MD), a 1ª reunião do Comitê Conjunto de Defesa Brasil-África do Sul. Até a próxima quinta (7), militares das Forças Armadas dos dois países e servidores civis vão trocar experiências sobre as respectivas indústrias de defesa e debater possibilidades de cooperação. As conclusões servirão de base para as próximas reuniões do comitê.

O evento foi aberto pelo ministro da Defesa, Celso Amorim. Além de dar as boas-vindas à comitiva sul-africana, o ministro ressaltou a importância de se aumentar a cooperação bilateral. Na avaliação de Amorim, Brasil e África do Sul são parceiros de grande potencial. Ambos constituem grandes democracias multiétnicas de influência central em suas regiões, defensoras de uma ordem multipolar, com inclusão dos países emergentes na governança global. Segundo o ministro, esse potencial está comprovado pelo projeto do “A-Darter”, míssil ar-ar de quinta geração desenvolvido conjuntamente entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a Força Aérea Sul-africana. Os novos mísseis, cuja produção terá início ainda em 2013, vão ser utilizados pelas aeronaves F-5M da FAB e por aeronaves Gripen sul-africanas.

Após a abertura do evento, os trabalhos começaram com a apresentação da estrutura do MD e de alguns dos projetos prioritários da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Na ocasião, mapas mostraram a reestruturação das organizações militares pelo país, atendendo à diretriz da Estratégia Nacional de Defesa (END) de “adensar a presença das unidades das Forças nas fronteiras”.

Novos batalhões e brigadas em áreas ribeirinhas, aquisição e modernização de equipamentos, além de sistemas de monitoramento, como o de gerenciamento da Amazônia Azul, da Marinha, e o Sisfron, do Exército, foram alguns dos exemplos citados de iniciativas para prover o país de mais capacidades de defesa.

Houve, também, um breve resumo sobre a LAAD Defence and Security – maior feira de defesa e segurança da América Latina, que este ano acontecerá na primeira quinzena de abril, no Rio de Janeiro. Representantes da África do Sul foram convidados para o evento e tiveram sua provável presença valorizada pelo Brasil. Até o momento, ministros de defesa de 14 países já confirmaram participação. A expectativa é de receber até 65 delegações estrangeiras.

Ao fazer sua exposição, a comitiva estrangeira – sob a coordenação do comandante da Força Aérea, tenente-brigadeiro Fabian Msimang – apresentou as bases da estratégia de defesa sul-africana, de garantia de proteção e das capacidades de defesa efetiva do país e sobre como são desenvolvidas as operações conjuntas. Para os sul-africanos, “é fundamental a proteção das vias marítimas, terrestres e aéreas”.

Representantes da South AfricanAerospace Maritime and Defence Industries Association (AMD), única associação reconhecida como entidade comercial da indústria de defesa da África do Sul, falaram sobre a capacidade do país na produção de helicópteros, navios e veículos-aéreos não tripulados (VANTs).

Sobre o assunto, a AMD informou que uma nova geração de VANTs está em andamento. Segundo a associação, os veículos entrarão em teste entre junho e julho deste ano. As aeronaves têm resistência de 16h e são adaptadas com mísseis, diferencial tecnológico da companhia sul-africana.

Presidida pelo chefe de Assuntos Estratégicos do MD, almirante de esquadra Carlos Augusto de Sousa, a 1ª reunião do Comitê Conjunto de Defesa Brasil-África do Sul deverá ser encerrada na manhã de quinta-feira. Ao final do encontro bilateral, será assinada ata com os resultados das discussões travadas ao longo dos três dias.

terça-feira, 5 de março de 2013

Hugo Chávez morre aos 58 anos em Caracas

Hugo Chávez morre aos 58 anos em Caracas

Presidente venezuelano faleceu às 16h25 desta terça-feira
Após um tratamento de dois anos e quatro cirurgias contra um câncer, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, faleceu nesta terça-feira (05/03), aos 58 anos. Militar e político, Chávez nasceu em 28 de julho de 1954, em Sabaneta, Estado de Barinas. Criado pela avó paterna, o presidente entrou no Exército Nacional da Venezuela em 1971, onde desenvolveu interesse pela política.

Agência Efe
Última imagem divulgada de Hugo Chávez com vida foi tirada em Havana no dia 15 de fevereiro 

Chávez foi cofundador, em 1982, do MBR200 (Movimento Bolivariano Revolucionário 200), em meio à crise econômica e social que, em 1989, culminou com o “Caracazo”, revolta popular em repúdio ao pacote de medidas econômicas neoliberais. Naquele período, os 10% mais pobres da população detinham apenas 1,6% do PIB (Produto Interno Bruto), enquanto os 10% mais ricos, 32%. A pobreza alcançava 85% da população e as classes A e B, somadas, representavam apenas 3,5% dos venezuelanos.

Revoltado com a repressão, que gerou milhares de mortos, o MBR200 organizou, em 4 de fevereiro de 1992, três anos após o "Caracazo", uma sublevação militar contra o presidente Carlos Andrés Pérez que, embora tenha fracassado como golpe de estado, permitiu catapultar para o cenário nacional o líder maior do movimento: Chávez.

Ele ficou preso por dois anos e recebeu indulto do presidente Rafael Caldera (1994-1999). Chávez então se candidatou à eleição presidencial de 1999 com o apoio do MVR (Movimento Quinta República) e foi eleito o 52º presidente de Venezuela, com base no ideal da “Revolução Bolivariana”, amparada no chamado “Socialismo do século XXI”. O ideal tem como centro um Estado forte, provedor de direitos e regulador da economia, com expressiva participação direta na propriedade dos meios de produção.

Em 1999, Chávez inicialmente advoga pela mudança da Constituição da Venezuela de 1961, impulsionando um referendo constituinte que foi aprovado por votação popular. Em seguida, é realizado um referendo constitucional, que resultou na ratificação da Constituição da Venezuela de 1999. O presidente convoca novas eleições em 2000 e é reeleito com 55% dos votos.

Chávez dá início ao desmantelamento do sistema político que havia herdado da chamada IV República. Amparado por maioria parlamentar, os partidários de Chávez puderam adotar uma série de mecanismos plebiscitários e de participação política que detonaram o controle institucional antes exercido pelo bipartidarismo da AD (Ação Democrática) e do democrata-cristão Copei. Esses setores perdem hegemonia sobre a Assembleia Nacional, o Poder Judiciário e as Forças Armadas.

No final de 2001, Chávez sentiu-se forte para deslanchar suas primeiras reformas estruturais na economia. As principais foram a Lei de Terras (que fixou os parâmetros de reforma agrária) e dos Hidrocarbonetos (que aumentou impostos sobre as companhias privadas e o controle governamental sobre a atividade petroleira).

O ambiente de mudanças leva a oposição política ao presidente a organizar um golpe de Estado em 2002 e Chávez é retirado do poder por dois dias. Seu lugar é ocupado pelo industrial venezuelano Pedro Carmona, presidente da Fedecámaras. Após forte pressão popular e amparado na lealdade de setores do exército, o presidente é restituído ao poder.

A tensão política continua, com enfrentamentos nas principais cidades venezuelanas – o mais emblemático na Praça Altamira, de Caracas – e a paralisação petroleira entre dezembro de 2002 e fevereiro de 2003.

No final de fevereiro de 2002, Chávez decidiu demitir os gestores da companhia estatal PDVSA (Petróleos da Venezuela), envolvidos no golpe. Em reação, e para tentar forçar a saída do presidente, os opositores se apoderaram do controle sobre os poços de petróleo. A operação de metade dos 14.800 poços de petróleo da companhia, que representam 95% da produção do país, foi paralisada devido à greve dos trabalhadores, deixando a população sem combustível e comida.

A Coordinadora Democrática (uma coligação de partidos de direita e de esquerda, liderados pela Súmate, ONG anti-chavista) organizou no final de novembro de 2003 a coleta de assinaturas para um referendo revogatório, previsto na nova Constituição venezuelana. Em 15 de agosto de 2004, 58,25% dos votantes apoiaram a permanência de Chávez na Presidência até ao fim do mandato, em dois anos e meio. Em 2006, Chavez foi novamente reeleito presidente após vencer o deputado Manuel Rosales, com 62,9% dos votos.

Em 2 de dezembro de 2007, os venezuelanos votam plebiscito sobre uma reforma à Constituição, proposta por Chávez. O povo teve a opção de aprová-la, votando "Sim", ou de rejeitá-la, votando "Não". Ao fim, os eleitores rejeitaram as propostas de emendas por pouco mais de 50% dos votos. Chávez reconheceu a derrota. Em 2009, uma emenda constitucional que coloca fim ao limite para a reeleição aos cargos públicos é aprovada com 54,86% dos votos.

Em setembro de 2010, ano marcado por dificuldades na economia venezuelana, abalada pelos efeitos da crise econômica mundial, o chavismo conquista 60% das cadeiras da Assembleia Nacional. Pela primeira vez desde 1999, data em que a nova Constituição entrou em vigor, a oposição participou da eleição parlamentar.

Em junho de 2011, Chávez revela durante visita oficial a Havana que sofre de um câncer. Naquele momento, ele já havia sido operado, com sucesso. Nos meses seguintes, o presidente venezuelano é submetido a ciclos de radio e quimioterapia e a mais quatro cirurgias. Ele se candidata em 2012 à reeleição.

A campanha eleitoral é encerrada debaixo de chuva em 4 de outubro com um megacomício na capital venezuelana, Caracas. Em 7 de outubro de 2012, o líder venezuelano é eleito pela quarta vez presidente da Venezuela, após derrotar nas urnas o rival, Henrique Capriles, com 54% dos votos. Dois meses depois, em 8 de dezembro, o presidente informa que o câncer havia retornado. Ele falece em Caracas, duas semanas depois de retornar de Cuba.



Quase 10 anos após a chegada de delegação da ONU, paz no Haiti ainda é frágil

Quase 10 anos após a chegada de delegação da ONU, paz no Haiti ainda é frágil


Dois blindados da Marinha brasileira avançam durante a noite pelas tortuosas e escuras ruas de Porto Príncipe com 14 fuzileiros fortemente armados; não há disparos e a aparente tranquilidade mostra a frágil paz vivida pelo Haiti quase uma década após a chegada da ONU, em 2004.

Os blindados Piranha abrem as portas e os soldados percorrem já sem o armamento pesado e à pé as ruas de uma favela e as passagens, como um labirinto, de um acampamento de desabrigados pelo terremoto de 2010, composto por centenas de barracas rudimentares construídas com pedaços de paus e sacos.

O silêncio de noite é interrompido pela tosse de um menino — o cheiro de fezes e de urina toma conta do local. Uma moto aparece em uma esquina, um grupo de homens na outra, a patrulha os cumprimenta, comprova que não há nenhum problema, continua.

Patrulhas como esta são rotina em um país dividido em setores entre as tropas que integram os capacetes azuis da ONU, boa parte delas sul-americanas.

Assim como ocorreu no conjunto de favelas do Caju e na Barreira do Vasco, favelas no Rio de Janeiro conquistadas neste último fim de semana sem que um só disparo fosse feito, o efeito dissuasivo da presença armada massiva é grande. Isso permite uma aproximação maior dos capacetes azuis que levam água potável, médicos e até animadas sessões de cinema às comunidades mais pobres.

A situação não era essa quando as tropas da ONU chegaram, em 2004, devido ao conflito desencadeado após a saída do ex-presidente Jean Bertrand Aristide.

— Muitos destes bairros foram sendo conquistados em confrontos a tiros, rua a rua — explica o comandante do contingente brasileiro, o de maior presença no Haiti, coronel Rogério Rozas.

Mas a dramática pobreza é uma porta aberta à violência, denuncia Leonard Gregory, um líder comunitário de Bel Air, o coração político da capital do Haiti, com grande incidência de violência.

— Se tivermos segurança, poderemos solucionar o resto dos problemas .

No Haiti, três em cada quatro dos dez milhões de habitantes são pobres, o acesso à água, à eletricidade ou inclusive à moradia em condições é muito deficitário e 350 mil pessoas ainda vivem em acampamentos miseráveis desde o terremoto que em 2010 matou 220 mil pessoas.

O país avança em direção a uma transição que levará a ainda precária Polícia Nacional a assumir a segurança.

— Um aspecto primordial do mandato da ONU é reestruturar a polícia. Uma polícia eficiente e capaz em todo o país é uma condição para que a missão da ONU termine seu mandato no que diz respeito à segurança— afirma o comandante da força militar da ONU no Haiti, o general brasileiro Fernando Rodrigues Goulart.

O governo acaba de lançar um plano para elevar de 10 para 15 mil os efetivos de sua polícia até 2016. Esta polícia já acompanha as patrulhas e assume parte da responsabilidade na segurança.

— Existe uma falta de confiança entre as comunidades e a polícia — conta Daniel Delva, haitiano que coordena programas de pacificação de favelas da ONG brasileira Viva Rio no Haiti — É um momento difícil, notamos que a delinquência, que com a entrada das tropas da ONU diminuiu, agora volta a aumentar. O terremoto desorganizou tudo, milhares de presos escaparam das prisões, o desemprego é gigante, não há programas para os jovens que deem alternativas à delinquência.

A Viva Rio, no Haiti desde 2004, acaba de lançar com as autoridades locais, a polícia e a ONU um programa para aproximar a polícia e as comunidades, como já faz nas favelas do Rio de Janeiro, dominadas durante décadas pelo tráfico e onde uma solução foi criar polícias comunitárias, com ações culturais e sociais incluídas, porque “para o desenvolvimento social é preciso ter paz e para a paz é preciso ter desenvolvimento social”, segundo o ex-comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro e coordenador da ONG, Ubiratan Angelo.

—Aplicamos a mesma aproximação que no Rio, porque é uma realidade parecida, embora aqui o motivo da vigilância não seja o tráfico, mas sim (um problema) econômico, social e político — esclarece Delva.

A violência doméstica e contra a mulher é grave, e também cresce o temor de que a convocação de eleições locais neste ano eleve os ânimos políticos.

Em 2012, voltou a crescer um problema de antigos membros do Exército dissolvido por Aristide, que, com a promessa do governo de reativar as Forças Armadas, voltaram a sair às ruas com suas velhas armas para recuperar sua força, explica Goulart. A ação da ONU e as negociações com o governo acabaram com esta situação, assegura.

Após quase uma década no país, a missão da ONU começou a reduzir seus efetivos militares (atualmente 6,7 mil) aos níveis de antes do terremoto, mas não tem data para sair.

FONTE: Zero Hora via Resenha do Exército

segunda-feira, 4 de março de 2013

Chefe da AIEA pressiona Irã por acesso a base militar


Chefe da AIEA pressiona Irã por acesso a base militar




Yukiya Amano, diretor-geral da AIEA, disse que a agência continua comprometida a se envolver com um diálogo construtivo com o Irã




Viena – O chefe da agência de fiscalização nuclear da ONU pediu ao Irã, nesta segunda-feira, que conceda acesso imediato ao complexo militar de Parchin, onde suspeita-se que estejam sendo realizados testes com explosivos relevantes para o desenvolvimento dearmas nucleares.

Yukiya Amano, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), disse ao conselho da agência que ele “não podia informar nenhum progresso” nos esforços desde o início de 2012 para esclarecer preocupações sobre o programa nuclear do Irã.

AIEA, com sede em Viena, tenta há mais de um ano persuadir o Irã a cooperar com a investigação há muito tempo paralisada da agência sobre a suposta pesquisa para uma bomba atômica do Estado islâmico, que nega qualquer atividade do tipo.

Amano disse que a agência continua comprometida a se envolver com um diálogo construtivo com o Irã, mas que as negociações devem continuar com um “senso de urgência e com foco em atingir resultados concretos” logo.

A prioridade da AIEA é poder inspecionar Parchin, uma ampla instalação ao sudeste da capital Teerã, onde acredita-se que o Irã construiu uma câmara para realizar testes com explosivos, possivelmente uma década atrás. O Irã nega.

“Conceder acesso ao complexo de Parchin seria um passo positivo, que ajudaria a demonstrar a disposição do Irã a se comprometer com a agência na substância de nossas preocupações”, disse Amano, de acordo com uma cópia de seu discurso.



Exame.com

Brasil agora é parte do seleto grupo de países com submarino nuclear, diz Dilma Rousseff


Brasil agora é parte do seleto grupo de países com submarino nuclear, diz Dilma Rousseff


A inauguração da Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem) faz com que o Brasil entre no seleto grupo de países que têm submarinos de propulsão nuclear, e que integram o Conselho de Segurança das Nações Unidas. A avaliação foi feita pela presidenta Dilma Rousseff, nesta sexta-feira, em cerimônia de inauguração da fábrica que integra o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e reaquece a indústria naval brasileira.

“Nós podemos dizer, com orgulho, que essa obra, ela é produto da iniciativa de várias, de múltiplas instituições privadas e públicas. Podemos dizer que, de fato, com ela nós entramos no seleto grupo que é aquele dos integrantes do Conselho de Segurança das Nações Unidas – únicas nações que têm acesso ao submarino nuclear: Estados Unidos, China, França, Inglaterra e Rússia”, disse.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, que participou da solenidade, endossou o discurso da presidenta Dilma. Amorim lembrou que o Brasil tem incrementado sua indústria de defesa e, como resultado, o setor tem proporcionado a geração de milhares de postos de trabalho. O ministro lembrou também a recente vitória da Embraer para a venda de aviões Super Tucano aos Estados Unidos.

“Estamos todos emocionados em poder estar aqui numa obra que é símbolo desse Brasil que está sendo criado”, afirmou.

Submarinos

A presidenta Dilma iniciou o discurso informando que estivera no mesmo local há três anos, e que naquele instante “era um momento especial para todos nós – naquela época eu era ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República, durante o governo do presidente Lula”. E lembrou: “De lá para cá, toda essa fantástica estrutura foi construída, e aqui neste lugar se erigiu um projeto que é muito importante para o Brasil.”

E continuou: “E eu me refiro tanto à unidade de fabricação de estruturas metálicas que está nesse momento sendo inaugurada, como a toda a infraestrutura construída aqui nessa região. Foram três anos e, por isso, é muito importante que a gente dirija uma saudação especial à Marinha do Brasil, aos seus oficiais, a todos aqueles da Marinha que contribuíram para que isso, junto com o Ministério da Defesa, ficasse de pé.”

No discurso, Dilma Rousseff enfatizou a parceria com o governo fluminense e o empenho da Odebrecht, que ergueu a estrutura física da obra. “Junto com o programa nuclear da Marinha, nós estamos vendo que aqui também se cria um polo de referência. Um polo de referência baseado nesse contrato que nós firmamos com a França em dezembro de 2008. E esse contrato tem por objetivo garantir a transferência de tecnologia e a formação de profissionais brasileiros na construção de submarinho”, contou.

A presidenta também fez menção ao desenvolvimento da indústria nacional. “Eu gostaria de louvar um fato que é muito importante: uma indústria da defesa, como disse o ministro Celso [Amorim], é uma indústria da paz. Mas eu acho que a indústria da defesa é, sobretudo, a indústria do conhecimento. Aqui se produz tecnologia, aqui tem também um poder imenso de difundir tecnologia”, afirmou.

Segundo Dilma, o fato de o Brasil viver em paz com seus vizinhos e de não se envolver em disputas bélicas não afasta a noção de que o mundo é complexo. Esse cenário exige do país a capacidade de se inserir no contexto internacional de forma cada vez mais pacífica e dissuasória.

“Todos nós temos consciência, no entanto, que o mundo é um mundo complexo. O Brasil assumiu, nos últimos anos, uma grande relevância. Um país como o Brasil tem esse mérito de ser um país pacífico. Isso não nos livra de termos uma indústria da defesa e temos toda uma contribuição a dar na garantia da nossa soberania, e nos inserirmos cada vez de forma mais pacífica e dissuasória preventivamente no cenário internacional”, disse.

Cerimônia

Logo pela manhã, era intensa a movimentação nas imediações da Nuclebrás. Pessoas chegavam apressadamente para participar da cerimônia de inauguração da Ufem. Políticos, empresários e operários se movimentavam. Tropas da Marinha circulavam pelo local para ordenar o fluxo de pessoas.

Em poucas horas, o pátio central da unidade fabril estava tomado pelo público, que aguardava a chegada da presidenta Dilma e das demais autoridades. O ato foi iniciado com a saudação do prefeito de Itaguaí (RJ), Luciano Mota, que destacou a importância do empreendimento para o desenvolvimento econômico do município.

Coube ao comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, elencar as características do programa de construção de submarinos naquela base. O empreendimento iniciado em 2011 prevê investimentos de R$ 7,8 bilhões e deve estar concluído em 2017, quando entrará em operação o primeiro dos quatro submarinos convencionais. O PROSUB vai empregar 9 mil pessoas e produzir outros 32 mil postos de trabalho indiretos.

O governador do Rio, Sergio Cabral, destacou em discurso a importância da parceria com o governo federal e disse que os resultados permitem alavancar a economia fluminense. Ao término do evento, os jornalistas presentes visitaram as obras de Itaguaí.

sábado, 2 de março de 2013

Putin parabeniza Gorbachev por seu 82º aniversário


Putin parabeniza Gorbachev por seu 82º aniversário




O presidente russo, Vladimir Putin


Moscou – O presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou neste sábado o último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, que completa hoje 82 anos e que o criticou nos últimos anos por monopolizar o poder.

Sua fértil atividade social e investigadora, e sua participação em projetos beneficentes e educacionais lhe renderam por direito próprio um profundo respeito’, diz a mensagem de felicitação divulgada pelo Kremlin.

Putin destacou também em sua carta a importância de que Gorbachev ‘dedique uma incansável atenção a importantes iniciativas no âmbito da cooperação internacional’, e que ‘com seu polifacético trabalho tente contribuir para aumentar a autoridade da Rússia no mundo’, acrescentou, segundo as agências locais.

Gorbachev, que dirigiu a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) de março de 1985 a 25 de dezembro de 1991, lidera a fundação que tem seu nome e que se dedica a atividades sociais, beneficentes e analíticas.

Após os grandes protestos populares contra a fraude nas eleições legislativas de dezembro de 2011, Gorbachev ficou ao lado dos manifestantes e pediu a renúncia das autoridades.

Até aquele ano, o ex-presidente soviético já tinha comparado o partido governista Rússia Unida ao PCUS (Partido Comunista da União Soviética), mas se abstinha sempre de criticar diretamente Putin.

Gorbachev chegou a acusar Putin de ‘vaidoso’ por pretender decidir em segredo com o presidente russo que se apresentará às eleições presidenciais de 2012, sem consultar com o povo.

Em resposta, Putin, que qualificou o fim da URSS como a maior catástrofe geopolítica do século XX, o criticou por permitir há 20 anos a desintegração soviética.

‘Havia que lutar pela integridade territorial de nosso Estado de maneira mais insistente, coerente e ousada, e não esconder a cabeça sob a areia, deixando o traseiro para cima’, disse.

Admirado pela oposição liberal, organizações de defesa dos direitos humanos e chancelarias ocidentais, o pai da Perestroika é ainda considerado um traidor por muitos nostálgicos da URSS.



Exame.com Via Guerra e armas

Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo utiliza Xavante durante curso


Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo utiliza Xavante durante curso


Quem mora perto do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (SP), provavelmente percebeu um ruído diferente na manhã desta quinta-feira (28/02). Nas próximas três semanas, alunos e instrutores do Instituto de Pesquisa em Voo (IPEV), subordinado ao DCTA, estarão envolvidos na calibração anemométrica, atividade que inclui voos rasantes com a aeronave Xavante. A atividade faz parte da grade curricular do Curso de Ensaios em Voo do IPEV.

Nessa etapa do curso, é realizado um conjunto de testes nos sensores da aeronave para verificar se estão em pleno funcionamento. Assim, os pilotos fazem passagens com variadas velocidades e altitudes. Neste momento, os instrutores da própria aeronave verificam fatores como angulagem, pressão, temperatura, velocidade e altura. Em solo, estão engenheiros e instrumentadores fazendo as mesmas medições e comparando, em tempo real, os dados obtidos a partir da aeronave. Quando há discrepância, é sinal de que os equipamentos da aeronave precisam ser calibrados.




Durante o teste foram realizadas 12 passagens, sem pouso, entre 7h30 e 9h. De acordo com o Capitão Diogo Castilho, copiloto da aeronave, estes testes precisam ser realizados sempre no início da manhã, devido às condições climáticas. Nesta hora há menos turbulência e ventos fortes. “As aulas do Curso de Ensaios em Voo iniciaram há três semanas, mas a calibração é que vai fornecer os pilares de conhecimento que serão utilizados até o final do curso”, explica o aviador.

Curso de Ensaios em Voo

O Curso tem duração de, aproximadamente, onze meses, e as modalidades de asa rotativa (helicóptero) e asa fixa (avião) são intercaladas a cada ano. Neste ano o curso é de asa fixa, e é por isso que está sendo utilizado o Xavante – o IPEV, inclusive, é a única organização da FAB que voa com esta aeronave. Os profissionais especialistas em ensaios em voo estão envolvidos nas aquisições e modernizações de aeronaves, além de serem responsáveis pelos sistemas embarcados – que podem ser desde um instrumento de navegação até um armamento. Apenas seis instituições, no mundo, formam este tipo de mão de obra e a única que está no hemisfério sul é o IPEV.





FAB (ACS/DCTA) Via Poder Aereo 

Imagens: Poder Aereo

China lançará grande projeto de fabricação de motor de avião


China lançará grande projeto de fabricação de motor de avião


O Conselho de Estado, gabinete chinês, está deliberando um projeto de pesquisa e desenvolvimento de motor de avião, revelou uma fonte nesta quinta-feira.
O projeto exigirá um investimento de pelo menos 100 bilhões de yuans (US$ 15,93 bilhões), informou anonimamente à Xinhua um professor da Universidade de Aeronáuticos e Astronáutica de Beijing (UAAB) que tem conhecimento sobre o projeto.
O investimento poderia ser usado principalmente para pesquisa em tecnologia, desenho e materiais relacionados com a fabricação do motor aéreo, disse.
O projeto está atualmente em processo de aprovação no Conselho de Estado e poderá ser aprovado logo, acrescentou.
Os participantes do projeto incluem as companhias Shenyang Liming Aero-Engine Goup Corp. e AVIC Xi'an Aero-Engine Ltd. e institutos de pesquisa, incluindo a UAAB, disse.
"Atualmente, o design e fabricação de motor de avião da China têm pontos fracos em termo de materiais, peças principais, equipamento de fabricação, processamento de precisão e medição", segundo outra fonte da UAAB também envolvida no projeto.
Embora o país seja capaz de fabricar motores de aeronaves, o desempenho do produto é inadequado e a produção em massa ainda não pode ser realizada, acrescentou a segunda fonte da UAAB.
Guangda Securities, uma empresa de corretagem chinesa, disse na quarta-feira em um relatório que o país precisará de cerca de três mil aviões até 2026. Isso criará demanda para quase 6,5 mil motores aéreos, somando US$ 65 bilhões. 


Fonte: CRI Via Hangar do Vinna

sexta-feira, 1 de março de 2013

Sem relação diplomática, Bolívia descarta diálogo com atual presidente chileno

Sem relação diplomática, Bolívia descarta diálogo com atual presidente chileno

Relacionamento entre os dois países piorou neste mês, com a prisão de três soldados bolivianos em território chileno

Agência Efe
Relação entre Bolívia e Chile piorou no último mês, com a prisão de três soldados bolivianos que foram soltos hoje

O governo da Bolívia afirmou nesta sexta-feira (01/03) que as relações do país com o Chile permanecerão “em ponto morto” e sem possibilidade de aproximação até o fim do mandato do presidente chileno, Sebastián Piñera.

“O governo considera que as relações com o Chile estão em ponto morto até que o presidente Piñera continue no cargo. Não existe possibilidade nem de diálogo, pelas tensões que foram produzidas desde que Piñera entrou no governo e interrompeu a aproximação entre os dois países, que ocorria no governo de Michelle Bachelet”, afirmou a ministra boliviana de Comunicação, Amanda Dávila.

O presidente Evo Morales também deu fortes declarações sobre o Chile, país com o qual a Bolívia não mantém relações diplomáticas. Morales disse que o país vizinho deveria “pedir perdão” aos três soldados bolivianos que foram detidos por entrarem armados em território chileno sem permissão. Eles argumentam que estavam perseguindo contrabandistas.

Para o governo boliviano, as três prisões foram uma maneira do Chile retaliar o país pela sua demanda marítima em diversos foros multilaterais.

A relação entre os dois países é turbulenta desde 1879, quando a Bolívia perdeu sua saída para o mar em uma guerra com o Chile. “Existem feridas profundas entre os países e os povos também sentem isso”, afirmou Dávila.

Durante o governo de Bachelet, foi criada uma agenda de 13 pontos para aproximar os dois países e dar uma solução conjunta sobre a saída marítima boliviana, mas Piñera abandonou tal iniciativa. O Chile fará eleições presidenciais em novembro deste ano.

Opera Mundi

Fábrica de componentes do submarino nuclear brasileiro começa a funcionar

Fábrica de componentes do submarino nuclear brasileiro começa a funcionar

O Brasil está mais perto de ter seu submarino nuclear, um projeto dos militares há 40 anos. Se tudo andar conforme o cronograma da Marinha do Brasil, o SNBR, sigla para Submarino Nuclear Brasileiro, estará navegando em 2025. Hoje será inaugurada em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a unidade de produção de onde sairão seus componentes internos e dos outros quatro submarinos convencionais que vão substituir a atual frota.

A presidente Dilma Rousseff inaugura hoje de manhã a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem), iniciada em 2010. Trata-se de uma fábrica grande, com um galpão de 40 metros, 90 mil m2, sendo 53 mil m2 de área construída. Fica a três quilômetros da Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A Nuclep constrói os cilindros do casco, a parte do submarino onde ficam os tripulantes. Enquanto a Nuclep fabrica o corpo do submarino, a Ufem faz as estruturas mais leves e internas – os convés, as anteparas, as bases da tubulação e dos equipamentos além da proa e da popa.

O processo de construção dos submarinos acontece simultaneamente em várias unidades. A intenção é que cada um deles fique pronto em cinco anos, o prazo para que não estejam logo obsoletos, explica o almirante Alan Paes Leme Arthou, gerente do projeto e construção da base e do estaleiro de Itaguaí. O primeiro dos quatro submarinos convencionais – a família dos SBR que terá nome das batalhas navais da Guerra do Paraguai-, deve ficar pronto em 2015. Permanece dois anos em teste e será entregue em 2017. O segundo será entregue 1,5 ano depois e assim por diante até que o quarto fique pronto em 2020.

Cada um dos submarinos convencionais custa € 500 milhões (quase R$ 1,3 bilhão). Substituirão a frota existente, de cinco submarinos (Tupi, Tamoio, Timbira, Tapajó e Tikuna), com vida útil entre 25 e 30 anos e baseados em projeto alemão. A nova família tem cinco metros a mais que os franceses Scorpène, da Direction des Constructions Navales et Services (DCNS). Ali cabem 40 tripulantes.

O submarino nuclear, que será batizado de Álvaro Alberto (homenagem ao militar que introduziu a energia nuclear no Brasil), é bem maior e custará € 2 bilhões (R$ 5,19 bilhões). São cem tripulantes.

O projeto em curso pela Marinha inclui três frentes – a que vai construir o submarino nuclear, a que construirá os quatro submarinos convencionais e as instalações para fazer tudo isso. O plano prevê a construção do estaleiro e de uma base naval. O chamado Prosub (Programa de Desenvolvimento de Submarinos) é o maior contrato militar internacional do Brasil – são € 6,7 bilhões (ou R$ 17 bilhões). Parcela desses recursos para o projeto de defesa brasileiro faz parte de um financiamento a ser pago pelo Brasil em 20 anos, até 2029, a um consórcio formado pelos bancos BNP Paribas, Societé Generale, Calyon Credit Industriel et Commercial, Natixis e Santander.

Cerca de 70 brasileiros estiveram nos estaleiros da DCNS, em Cherbourg, para transferência de tecnologia e capacitação. Uma empresa formada pela DCNS e pela Odebrecht, de propósito específico, constrói a base naval e o estaleiro em Itaguaí.

O projeto de construção dos submarinos faz parte de um acordo entre Brasil e França assinado em setembro de 2009 entre os então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy. A França não passa ao Brasil a tecnologia da propulsão nuclear. “Ninguém, no mundo, fornece tecnologia para enriquecer urânio, que é o combustível do submarino nuclear”, diz o almirante. O Brasil já enriquece urânio desde 1985.

Hoje meia dúzia de países têm submarinos nucleares: Estados Unidos e Rússia (já tiveram cerca de 170 cada e agora possuem 70), Inglaterra e França (dez cada), e China (com quatro). A Índia também tem um projeto, como o Brasil.

O almirante Arthou dá uma ideia da complexidade de se fazer um submarino nuclear. “É o bem mais complexo que se pode produzir no mundo”, diz. Um carro tem cerca de 3 mil peças, um avião caça, 100 mil. Um avião comercial de última geração, 150 mil peças. Na Challenger são 180 mil peças. “Um submarino nuclear tem entre 800 mil a 900 mil peças, dependendo do projeto.”

Valor Econômico via Resenha do Exército

EM ITAGUAÍ (RJ), DILMA INAUGURA FÁBRICA DE ESTRUTURAS PARA CONSTRUÇÃO DO SUBMARINO NUCLEAR



EM ITAGUAÍ (RJ), DILMA INAUGURA FÁBRICA DE ESTRUTURAS PARA CONSTRUÇÃO DO SUBMARINO NUCLEAR


A presidenta Dilma Rousseff inaugura, nesta sexta-feira (1), a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (Ufem) em Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro. A estrutura é parte integrante do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), iniciado pela Marinha em 2008, e que desenvolverá a tecnologia de construção de submarinos convencionais e de propulsão nuclear.

Todo o complexo de fabricação, estaleiro e Base Naval constituem um investimento de R$ 7,8 bilhões e deve gerar 9 mil empregos diretos e 32 mil indiretos, sendo grande parte da mão de obra composta por moradores da região. O Prosub é o mais importante projeto em desenvolvimento pela Marinha e resulta de uma parceria estratégica firmada entre Brasil e França, que prevê a transferência de tecnologia e a formação de consórcios entre empresas dos dois países para atender aos objetivos estratégicos comuns.




Blog do Planalto

Wild Weasel: A nova função do Su-25 Frogfoot?

Wild Weasel: A nova função do Su-25 Frogfoot?
A Aeronáutica da Rússia será dotada em 2014 de uma modificação do Su-25 destinado para o combate aos meios da Defesa Antiaérea e capaz de detectar e aniquilar os complexos de defesa análogos aos Patriot dos EUA.

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Vietnã, primeira tentativa.


A guerra no Vietnã de 1965-75 foi à primeira ação militar em que a aviação norte-americana se defrontou com a resistência dos complexos de mísseis antiaéreos.


Em virtude disso, foi decidido criar aviões especiais, capazes de superar a barreira colocada pela defesa antiaérea. Tal missão imprescindível foi designada de Suppression of Enemy Air Defenses (SEAD), enquanto ao respectivo programa de projeção de novos aviões de assalto especiais foi atribuído o nome Wild Weasel. Posteriormente, os engenhos criados sob a sua alçada passaram a ter o mesmo nome.
Naquela etapa do Wild Weasel I, que se iniciou em 1965, eram utilizados os primeiros caças supersônicos F-100 Super Sabre.


A versão seguinte F-100F virou uma base do Wild Weasel que podia detectar radares do adversário mediante receptores de irradiação, enquanto o operador indicava os alvos a abater.


A seguir, no decurso do combate, era possível identificar o alvo por meios visuais e atacá-lo. No entanto, o F-100 não desenvolvia a elevada velocidade para acompanhar os F-105 Thunderchief e os F-4 Phantom II.

O Wild Weasel da segunda etapa foi construído com base em F-105. Os aviões EF-105F surgiram nas unidades aéreas em 1966, seguido logo de F-105G mais sofisticados.


A produção em série do F-105 foi suspensa um pouco antes, a saber, em 1964. Deste modo e devido a elevadas perdas na guerra contra o Vietnam, veio a diminuir o número de engenhos "assassinos da defesa antiaérea". Na sequência disso, as 4ª e 5ª etapas do programa foram realizadas por meio do F-4 Phantom II, nomeadamente, através das suas versões EF-4C Wild Weasel IV e F-4G Wild Weasel V.

De notar que cada geração do Wild Weasel recebia armas e equipamentos modernos, inclusive os mísseis teleguiados e os sistemas de luta rádioelectrónica. Após a guerra no Vietnã, os Wild Weasel prestavam serviço na Europa e no Extremo Oriente onde os EUA, em caso de necessidade, podiam lidar com a defesa antiaérea soviéticos. 


Nos anos 90 do século, os EUA optaram por uma via diferente: as tarefas relacionadas com um combate eficiente à DAA foram incumbidas aos caças F-16C polivalentes modernizados. As suas versões block 50 e block 52 dispunham de equipamento capazes de concretizar esta tarefa. Enquanto isso, a aviação marítima dos EUA empregava para o mesmo efeito seus próprios engenhos – o EF-10D Skyknight e depois os EA-6A e EA-6B Prowler. Hoje em dia, a Marinha, ao contrário da Força Aérea, continua apostando no uso de engenhos específicos. Os EA-6B obsoletos foram substituídos por aviões EA-18G Growler, criados com base em versão F/A-18F Super Hornet de dois assentos.


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O Caminho russo
Antes de 2008, a Aeronáutica russa não se confrontou com um adversário terrestre que tivesse meios de proteção melhores que os sistemas de defesa antiaérea portátil ou a artilharia antiaérea de pequeno calibre. A guerra contra a Geórgia em agosto de 2008 veio demonstrar que tal confrontação pudesse provocar sérias consequências e perdas. 
Daí, a necessidade de combate à DAA se tornou uma prioridade. Atualmente, esta meta tem de ser alcançada por aviões de assalto Su-24 (acima) e o Su-34 (ao lado)equipados de mísseis anti-radar. 



Todavia, os modelos, pelo visto, não têm capacidades suficientes. Por isso, tem causado surpresa a escolha do Su-25 como uma base para o Wild Weasel russo. Pelas características que leva, este avião de assalto é capaz de garantir apenas o acompanhamento dos Su-25. 


Para atuar em conjunto com bombardeiros e caças polivalentes não terá nem a velocidade, nem o alcance de voos suficientes. Todavia, para os aviões de assalto que ajam em cima do campo de batalha, tal engenho poderia ser útil. A execução de outras missões implicaria o recurso a modificações com base do Su-30.


Ou, pelos menos, será necessário um equipamento em contentor que, aliado aos respectivos armamentos, poderá transformar o Wild Weasel em qualquer avião-caça da Força Aérea russa.