segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Caça chinês J-10B em pré-produção

Caça chinês J-10B em pré-produção

Nas fotos, a versão B do caça chinês J-10, já em pré-produção. A nova versão é facilmente identificável pela nova entrada de ar DSI (diverterless supersonic intake), pelo IRST (infra-red search and track) no nariz, estabilizador vertical modificado, aletas ventrais e nariz modificado para um possível radar AESA. O primeiro voo do protótipo ocorreu em dezembro de 2009.


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FONTE: PODER NAVAL

Rússia entregou mais quatro MiG-29K para a Índia

Rússia entregou mais quatro MiG-29K para a Índia


A fabricante russa de caças MiG entregou em dezembro um novo lote de quatro caças MiG-29K/KUB para a Marinha da Índia conforme contrato assinado em 2010, informou a agência RIA Novosti conforme comunicado da companhia.

Com esta entrega a empresa russa “concluiu todas as suas obrigações para 2012 conforme ditado pelo contrato assinado em 2010 com o Ministério da Defesa da Índia”, informou o comunicado.

Em março de 2010 a Rússia e a Índia assinaram o contrato de US$ 1,5 bilhão para o fornecimento de 29 caças MiG-29K “Fulcrum-D” adicionais.

No ano passado a Rússia concluiu o contrato assinado em 2004 com o Ministério da Defesa da Índia para o fornecimento de 12 caças monopostos MiG-29K e quatro bipostos MiG-29KUB.

O contrato também estipula o treinamento dos pilotos, simuladores de voo e manutenção das aeronaves.

O esquadrão que opera os MiG-29K, os “Black Panthers”, fica baseado no estado de Goa, costa oeste da Índia, até que o navio-aeródromo INS Vikramaditya, ex-Admiral Gorshkov, seja integrado à Marinha da Índia no próximo ano.

O MiG-29K é a versão naval do MiG-29 e possui asas dobráveis, gancho para pouso a bordo, estrutura reforçada e capacidade multimissão. Ele pode ser armado com uma variedade de armamentos para emprego ar-ar e ar-superfície.

MATERIA ORIGINARIA DE RIA Novosti , PUBLICADA E ADAPTA EM poder naval

domingo, 30 de dezembro de 2012

Dez coisas que todo brasileiro deveria saber









Dez coisas que todo brasileiro deveria saber

1Para um país crescer e criar condições para o seu povo viver bem há necessidade de: conhecimento (saber); tecnologia (saber-fazer); recursos naturais (minérios, matérias-primas); energia; água; transportes.

2Qual a situação do mundo? Há os países hegemônicos exploradores que possuem, e dificilmente repassam, o conhecimento e a tecnologia. Eles conseguiram acumular riquezas, porque, além das tecnologias, garantiram, até pelo uso da força, a saída dos seus produtos para venda em mercados externos, muitas vezes, com preços abusivos. Por outro lado, os produtos naturais dos países periféricos têm os preços excessivamente desvalorizados. E continuam a fazer isto até hoje.

3No mundo, há países que têm minérios e matérias-primas — dizem que eles são ricos, têm riquezas naturais, mas os preços destas "riquezas" estão sempre artificialmente muito baixos. Por mais que trabalhem e se esforcem estão sempre sem dinheiro (Serra Leoa é um dos países mais pobres do mundo e tem minas de diamantes). Dá para aceitar?

4Vejam! A Inglaterra garantiu mercado para os seus tecidos, com a proibição de D.Maria, a Louca, rainha de Portugal, de haver teares no Brasil, sob pena de deportação do proprietário.

Sem o silício, extraído do minério de quartzo, não há computadores , pois é com o silício que se faz sua mais importante peça: o micro processador eletrônico (chip). E, observe, o Brasil exporta o quilo do melhor quartzo do mundo a 35 centavos. Sem minério de ferro não há como fabricar o aço. O Brasil exporta-o por preços decrescentes que, hoje, chegam a 15 reais a tonelada (mil quilos)!!! Os produtos agrícolas estão sempre, também, sofrendo desvalorização, como o café, o cacau, a soja. Desvalorizam os produtos naturais e dificultam a evolução da nossa tecnologia. É justo?

5O que representa vender uma tonelada de minério por preço tão baixo? Uma comparação demonstra o absurdo das coisas. Quando um brasileiro vai visitar os Estados Unidos e gasta 4.500 dólares, temos que vender mais de 500 toneladas de minério de ferro para que haja os dólares para a viagem. Para se comprar um computador de uso pessoal temos que vender 2.500 quilos de quartzo. Hoje o problema é cada vez mais grave porque os países hegemônicos exploradores estão ocupando todos os setores que dão lucro — alimentos, telecomunicações, energia, matérias-primas e minérios — e mantendo-se nos tradicionais setores de manufaturados, empobrecendo cada vez mais os outros países.

6Com relação à Energia, os países hegemônicos só têm fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis: carvão de pedra e petróleo. O primeiro, com graves efeitos para a ecologia (efeito estufa e chuva ácida). O segundo, acabando.

7O desenvolvimento tecnológico exige e exigirá cada vez mais, no século XXI, a utilização de materiais antes absolutamente ignorados. Você sabe qual mineral é fundamental para a fabricação de turbinas de avião? E de foguetes? E os tubos que exigem alta resistência? Tudo isto se faz com nióbio, mineral há pouco tempo desconhecido e do qual o Brasil detém 98% da produção mundial. E vem a questão: qual a situação dos países hegemônicos exploradores quanto aos minérios essenciais à produção industrial?

Respondemos: Muito mal! Dependem quase 100% dos países explorados. E nós, brasileiros, temos todos os minérios essenciais. Agora, podemos entender o porquê da preocupação das empresas transnacionais, com sede nos países hegemônicos, em transformarem-se em proprietárias dos minérios. Assim, poderão garantir matéria-prima barata, quase pelo custo da extração e transporte. E, defendem e defenderão os direitos de propriedade, mesmo que tenham sido obtidos por meios espúrios e até pela força.

8Com o infeliz respaldo da lei de patentes do "governo brasileiro", as plantas da Amazônia estão sendo registradas a partir de estudos genéticos com o que, provavelmente, nos farão pagar, amanhã, taxas para se tomar um simples chá das nossas próprias plantas.

Estão purificando água, adicionando sais minerais e cobrando direitos de uma fórmula de água no país que tem a maior reserva de água potável do planeta!

9Para a manutenção do atual cenário mundial, com os países hegemônicos (exploradores) mantendo para si altos padrões de vida e impondo aos países explorados um presente e futuro de dificuldades e pobreza, há cinco estratégias: a ocupação econômica; invasão cultural; desmoralização das Forças Armadas; desmantelamento do sistema sindical; domínio dos meios de comunicação.

A ocupação econômica evidencia-se pela compra de supermercados, editoras, bancos, empresas de seguro, transporte, engenharia. Quem domina a economia ocupa o país.

A invasão cultural está óbvia nos letreiros das lojas, na aquisição das editoras nacionais, na conquista do mercado de livros didáticos nacionais, na busca da destruição da unidade linguística, única existente no mundo — a do Brasil de extensão continental com todos falando a língua portuguesa.

Uma das mais fortes e principal fonte de nacionalismo desenvolve-se nas Forças Armadas. Por isto, observa-se a sistemática campanha para destacar alguns aspectos negativos, na tentativa de desmoralizá-las e tirar a força e liderança que exercem na defesa do País.

O sistema sindical tem sido estimulado nas questiúnculas internas e está perdido no jogo de ambições e intrigas pela busca de fatias do poder. Precisamos nos lembrar da capacidade dos europeus em desenvolver desarmonias entre grupos, pela sua atuação na África. Desagregado o sistema sindical, fica mais difícil a mobilização popular para resistir ao desmantelamento da estrutura de produção nacional.

O domínio dos meios de comunicação torna-se evidente quando apenas assuntos emocionais e superficiais são tratados, não havendo qualquer discussão dos temas de relevo para o interesse do país. Um chute à gol, dado por um jogador (de um time popular comprado por empresa estrangeira), tem todo o destaque e não há qualquer referência às consequências e implicações das privatizações, em confronto com a vontade e a necessidade do povo brasileiro.

10"Não posso fazer nada!" É o que quase todos dizem em consequência da destruição da nossa auto-estima desenvolvida pelos meios de comunicação. Saiba que podemos fazer, e muito, no ambiente do nosso viver.

Inicie a sua micro-revolução pessoal, sem armas, sem violência. Crie uma postura brasileira e nacionalista em todos os atos da sua vida. Ninguém pode ser criticado por defender o que é nosso! Valorize a nossa língua. Não aceite letreiros, escritos, avisos e até nomes de lojas em línguas estrangeiras. Não compre importados — eles tiram os empregos dos brasileiros. Não use camisas ou roupas com desenhos, motivos e letreiros que sejam alheios a tudo o que é nosso. Em toda ocasião lembre-se que, segundo a Constituição, o idioma oficial da República Federativa do Brasil é a língua portuguesa.

Exerça, com toda coragem, o seu papel de brasileiro, contribuindo para a criação de uma consciência coletiva nacionalista. Para isto, discuta com amigos, conhecidos, vizinhos, parentes, todos os assuntos aqui destacados e que são fundamentais para o Brasil ser o País do século XXI:

Energia

O sistema elétrico mais barato e sem poluição do mundo está sendo desmantelado e privatizado, passando para estrangeiros. Energia essencial para a vida não pode virar mercadoria para jogo na bolsa!

Água

Sem água não há vida. Nenhum grupo estrangeiro pode ser dono da nossa água. Mantenha a solução brasileira: Água de todos — estatal.

Comunicações

É um absurdo um sistema, todo pronto, ser transferido para estrangeiros que agora sugam lucros gigantescos.

Minérios e matérias primas

Tudo que usamos vem da natureza. Sai minério a preço vil, ficam buracos e miséria. Minério não se repõe e não é riqueza para ficar nas mãos de estranhos, mas para servir à melhoria de vida dos brasileiros.

Incentivos fiscais para estrangeiros

Se a Prefeitura ou o Estado deixam de arrecadar impostos, ficam sem recursos para o atendimento da população. As empresas estrangeiras obtêm mais lucros com as vantagens e isenções de impostos e mandam tudo para fora. É justo?

Produção agrícola

Exportar somente o excedente! Que nenhum brasileiro passe fome.

Sementes

As nossas sementes naturais devem ser incentivadas. Não podemos ficar dependentes de financiamentos e sementes importadas. A nossa política agrícola não pode ser traçada por empresas estrangeiras.

Bancos

Banco estrangeiro recebendo os depósitos e a poupança dos brasileiros é um absurdo, pois eles os usarão como quiserem, levando para o exterior e aumentando a pobreza aqui. Reaja!

Financiamentos

Denuncie! Muitas Prefeituras e órgãos do governo obtêm financiamentos em dólar para fazer calçadas, meio-fio, galerias de águas, recapeamento de estradas. Obras que não exigem dólar! Há apenas uma contabilidade no Banco Central, para aumentar a nossa dívida. O governo (prefeitura) fica com o compromisso de pagar, ao menos, os juros da dívida e, por isto, não pode pagar decentemente os seus funcionários e dar assistência à população. É um financiamento desnecessário porque tudo é pago com a nossa moeda. Se o real aparece, por que o empréstimo? Quem ganha com isto?

A ciranda do dólar

Para importar, o Brasil precisa de dólares, para obtê-los vende muito minério a troco de quase nada ou obtém financiamentos, pagando juros altíssimos. As empresas estrangeiras, aqui instaladas, mandam cada vez mais dinheiro para fora, sob a forma de prestação de serviços e remessa de lucros. Até a camisa da seleção brasileira, hoje propriedade de firma estrangeira, envia dólares, sob a forma de direitos, para fora. Cada vez trabalhamos mais para ter uma vida mais difícil. Algo está errado!!!

Amazônia

Por posse, história e direito é nossa. Defenda-a.

Tratado de Alcântara

Permitir base estrangeira no Brasil é uma afronta à nossa tradição, além de nos transformarmos em alvos, em eventuais conflitos externos.

Petróleo

Do poço ao posto deve haver a bandeira nacional.

*Rui Nogueira é médico e escritor. Autor de Servos da moeda, Petrobrás, orgulho de ser brasileira e Nação do sol.

FONTE:A NOVA DEMOCRACIA



Bolívia nacionaliza empresas espanholas de distribuição de eletricidade

Bolívia nacionaliza empresas espanholas de distribuição de eletricidade

O presidente boliviano, Evo Morales, decretou no sábado a nacionalização de duas empresas de distribuição de eletricidade da espanhola Iberdrola por causa da diferença de preços cobrados entre a zona urbana e a rural. Mais de 700 policiais e militares guardam as instalações da Electropaz e da Elfeo, da espanhola Iberdrola, nas filiais nas regiões de La Paz e Oruro.

"Nos vimos obrigados a tomar essa medida para que as tarifas de serviço elétrico sejam equitativas nos departamentos de La Paz e Oruro e a qualidade do serviço elétrico seja uniforme na área rural e na urbana", afirmou Morales. Acompanhando do vice-presidente Álvaro García Linera e do ministro de Hidrocarbonesto e Energia, Juan José Sosa, o presidente bolivianos disse que a decisão "garante o direito humanitario (à eletricidade) aos cidadãos que vivem na área rural".

O presidente citou o caso de La Paz, onde a tarifa elétrica urbana em média é de 0,63 boliviano (US$ 0,09) por quilowatts/hora, enquanto na área rural é de 1,59 boliviano (US$ 0,23).

As empresas desapropriadas são duas das principais distribuidoras de eletricidade do país - Electropaz, em La Paz, e Elfeo, em Oruro -, a firma de serviços Edeser e a gestora de investimentos Compañía Administradora de Empresas. A Iberdrola, através de sua filial Iberbolivia, possui 89,5% das ações na Electropaz e 92,8% na Elfeo. Segundo o decreto, a estatal ENDE (Empresa Nacional de Electricidad) assumirá o controle das quatro empresas.

La Paz garantiu uma justa remuneração. "Não vamos atuar de maneira arbitrária", afirmou García Linera, ao tomar posse acompanhado pela polícia, de um dos escritórios da Electropaz, a filial da Iberdrola em La Paz. O vice-presidente sustentou que é um "direito soberano" da Bolívia nacionalizar os serviços básicos, visando uma distribuição igualitária.

De acordo com ele, a estatal ALI (Empresa Nacional de Eletricidade) contratará uma empresa independente para analisar "o patrimônio, as dívidas, os ativos" das filiais desapropriadas, e que a partir desses dados será negociada a compensação. "Confiamos que nos próximos meses, mediante o diálogo e mediante relatórios técnicos precisos e de caráter independente, encontremos uma saída negociada com a antiga dona da Electropaz", comentou.

FONTE: ABI e Agência Efe

Um a cada cinco revólveres comprados nos EUA vem do Brasil

Um a cada cinco revólveres comprados nos EUA vem do Brasil
Espingardas


EUA são o maior mercado da Taurus e o único em que a esmagadora maioria das vendas é para pessoas, e não forças estatais de segurança pública e militar




São Paulo – O Brasil tem um papel cada vez mais importante no mercado armamentista dos EUA: a marca gaúcha Forjas Taurus tornou-se a quarta maior distribuidora de armasno país da National Rifle Association, ao lado de gigantes como Smith&Wesson. Um em cada cinco revólveres comprados por americanos em 2012 veio da fabricante brasileira, que hoje vende mais nos EUA do que no próprio Brasil.

Essa rápida expansão no território americano é parte de uma estratégia maior da holding Taurus, que nos últimos anos vem adotando uma estratégia mais agressiva para ampliar exportações. Segundo a diretora de relações com investidores, Doris Wilhelm, no topo da lista de destinos cobiçados pela empresa está África e América Central – segundo a ONU, as duas regiões do mundo com maior número de mortes por arma de fogo (mais informações nesta página).

Doris afirma que os EUA são o maior mercado da Taurus e o único em que a esmagadora maioria das vendas é para pessoas, e não forças estatais de segurança pública e militar. “Estamos falando de um mercado de consumo: civis americanos comprando armas como hobby, esporte, caça e defesa pessoal. A cultura americana é ‘outro bicho’. A Segunda Emenda (da Constituição) garante o direito de portar armas e defender sua propriedade.”

A empresa brasileira tem uma fábrica no norte de Miami desde 1983. No ano passado, comprou por US$ 10 milhões a Heritage Manufacturing, especializada em réplicas de armas do velho oeste, usadas em uma modalidade conhecida como “plinking” – tiro ao alvo com latinhas em locais abertos, ao clássico estilo cowboy do deserto.

O New York Times afirmou na terça-feira que a Taurus seria uma possível compradora da fabricante do fuzil AR-15 Bushmaster, usado no massacre de Newtown. A companhia brasileira diz que a informação é “meramente especulativa”. Nos dois dias úteis após a tragédia, as ações da Taurus caíram cerca de 10%. Segundo analistas, o mercado “teme” a aprovação de restrições a esse comércio.

Mas, como as demais empresas do setor de armamento nos EUA, a Taurus acabou beneficiada pela débâcle econômica de 2008 e pela polarização política no governo Barack Obama. O motivo é psicológico: em meio à sensação de insegurança, americanos tradicionalmente compram mais armas. O pânico após o furacão Katrina fez com que 2005 fosse o ano mais lucrativo às empresas do setor.

Segundo Matthias Nowak, pesquisador do centro Small Arms Survey (SAS), com sede na Suíça, o Brasil é desde 2001 o quarto maior exportador das chamadas “armas pequenas”, categoria que abrange revólveres, pistolas, submetralhadoras, fuzis de assalto, entre outros. O País é colocado atrás apenas de EUA, Itália e Alemanha e à frente da Rússia, maior herdeira da indústria bélica soviética.

Para analistas, são essas as “verdadeiras armas de destruição em massa” – as que mais provocaram mortes no mundo. Segundo o centro suíço, os últimos dados disponíveis são de 2009 e indicam que o Brasil exportou US$ 382 milhões dessas armas. Mas Nowak acredita que a cifra real seja muito maior e critica a falta de informações públicas.

FONTE: O Estado de S. Paulo

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Cartunista brasileiro está no ranking dos “dez mais antissemitas” do mundo

Carlos Latuff se diz "motivado" e afirma que nenhuma campanha de difamação vai fazê-lo abrir mão da causa palestina


A organização judaica Simon Wiesenthal divulgou nesta quinta-feira (27/12) sua edição anual do ranking dos “10 maiores antissemitas” ao redor do mundo. O cartunista brasileiro e colaborador do Opera Mundi, Carlos Latuff, aparece na terceira posição na lista de 2012 por conta de suas charges críticas a operação Pilar Defensivo, mais recente investida militar israelense na Faixa de Gaza.

Conhecido internacionalmente por suas charges politizadas, o artista se aproximou da luta palestina no final dos anos 1990 quando viajou para o país e desde então, imprime críticas à política israelense em seus traços.

Leia mais: Latuff faz série especial de charges sobre operação israelense em Gaza (veja as imagens)

Abaixo da Irmandade Muçulmana do Egito e do líder iraniano Mahmoud Ahmadinejad, o artista brasileiro aparece à frente de torcidas organizadas e partidos políticos neonazistas no ranking, que incluiu também o jornalista e editor alemão Jakob Augstein.

Carlos Latuff




“Durante os conflitos recentes instigados pelo Hamas contra o Estado judaico, o brasileiro criticou Israel e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por fazer o que qualquer outro líder mundial teria feito para proteger civis inocentes”, explica o texto do centro.

A menção a Latuff é ilustrada por uma charge polêmica (veja ao lado), na qual o premiê aparece torcendo o corpo de uma criança palestina em cima de uma urna. A imagem faz referência às possíveis motivações políticas de Netanyahu, em plena campanha para a eleição legislativa marcada para 22 de janeiro, no ataque ao território palestino em novembro deste ano. A charge, no entanto, mas não tem nenhuma menção à religião judaica. 

O desenho já havia sido criticado publicamente pelo rabino Marvin Hiers, fundador do Centro Simon Wiesenthal, quando foi divulgado pelo jornal norte-americano Huffington Post no mês passado. O ativista judeu acusou Latuff de “pior que antissemita” e pediu que o site retirasse a charge do ar. 

“Estou no caminho certo”

O artista, que classificou sua colocação no ranking de “piada digna de filme de Woody Allen”, revelou ao Opera Mundi se sentir “motivado” pelas críticas do centro judaico. “Se organizações do lobby pró-Israel estão incomodadas com minhas charges, é porque estou no caminho certo”, afirmou ele.

Latuff explica que o lobby sionista tenta associar questionamentos ao Estado de Israel com o sentimento antijudaico para criminalizar a manifestação de posturas críticas e confundir a opinião pública. “Crítica ou mesmo ataque a entidade política chamada Israel não é ódio aos judeus porque o governo israelense não representa o povo judeu, assim como nenhum governo representa a totalidade de seu povo”, escreveu ele em nota (veja abaixo).

Por conta de seu poder no mundo ocidental, essas organizações sionistas tentam boicotar as vozes dissidentes e dificultar o trabalho de muitos artistas, que, por vezes, cedem à sua pressão. Mas, o cartunista alerta: “nenhuma campanha de difamação vai fazer com que eu abra mão da minha solidariedade com o povo palestino”.

Ele lembra que o escritor português José Saramago, o ativista sul-africano Desmond Tutu e o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, e muitos outros, também sofreram com esse tipo de acusações e brinca:“Estou em boa companhia”.

Charges

O cartunista e ativista Carlos Latuff é colaborador do Opera Mundi. Seu trabalho, que já foi divulgado em diversos países, é conhecido por se dedicar a diversas causas políticas e sociais, tanto no Brasil quanto no exterior. Muitas de suas charges podem ser encontradas no link.

Leia a nota oficial do cartunista em resposta a classificação na íntegra

"Recebo com tranquilidade a citação de meu nome numa lista dos "10 mais antissemitas" pelo Centro Simon Wiesenthal. A organização, que leva o nome de um célebre caçador de nazistas, sob o argumento da proteção aos direitos humanos e combate ao antissemitismo, promove a agenda da política israelense.

A minha charge que acompanha o relatório mostra o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu tirando proveito eleitoral dos recentes bombardeios a faixa de Gaza (o ataque foi realizado a 2 meses das eleições em Israel). Em novembro desse ano, o rabino Marvin Hiers, fundador do Centro Simon Wiesenthal, me acusou publicamente na Internet de ser "pior que antissemita" por fazer tal crítica através do desenho.

Não é por acaso que meu nome foi citado junto com o de diversos extremistas e racistas. É uma estratégia do lobby pró-Israel associar de maneira maliciosa críticas ao estado de Israel com ódio racial/religioso, numa tentativa de criminalizar a dissidência. 

Crítica ou mesmo ataque a entidade política chamada Israel não é ódio aos judeus porque o governo israelense NÃO representa o povo judeu, assim como nenhum governo representa a totalidade de seu povo. Essa não foi a primeira e nem será a última vez que tal incidente acontece, e por entender que tais acusações são orquestradas por quem apoia a colonização da Palestina, seguirei com minha solidariedade ao povo palestino".

FONTE: OPERA MUNDI

Paraguai não dará imunidade diplomática para observadores da Unasul

País está suspenso da entidade desde o impeachment de Fernando Lugo
O governo de Paraguai decidiu negar a condição de “imunidade diplomática” para os integrantes de uma missão da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), convidados pelo TSJE (Tribunal Superior de Justiça Eleitoral) paraguaio. Eles iriam ao país, suspenso pela entidade em razão do impeachment do presidente Fernando Lugo em junho, para trabalharem como observadores na próxima eleição, marcada para 21 de abril de 2013.

A decisão compromete a promessa feita pelos países da Unasul e do Mercosul (Mercado Comum do Cone Sul) de que, se a eleição em abril decorresse sem maiores irregularidades, o Paraguai voltaria na condição de membro pleno nas duas entidades. Para os dois blocos regionais, Lugo foi tirado do poder sem o devido direito à defesa e provocou uma “ruptura democrática” no país.

A informação foi confirmada pelo chanceler José Félix Fernández Estigarribia em coletiva de imprensa. "Podem dizer e pedir o que quiserem, este é um país livre, mas não vamos outorgar imunidade a representantes de países que nos castigam e nos perseguem. Seria ilógico", disse o chanceler.
"Os representantes da delegação estarão por sua própria conta", disse o chanceler, que afirmou que "a postura paraguaia não mudará enquanto a suspensão do país à Unasul continuar vigente".

Horas antes, o TSJE anunciou que iniciaria os trâmites com o ministério de Relações Exteriores para a garantir a imunidade diplomática dos funcionários da entidade.

Por enquanto, as eleições gerais paraguaias deverão contar com enviados da OEA (Organização dos Estados Americanos), da União Europeia e do grupo norte-americano Centro Carter.

Lobby de armas dos EUA quer combater tratado de comércio de armamento da ONU

Lobby de armas dos EUA quer combater tratado de comércio de armamento da ONU


O principal grupo pró-armas dos Estados Unidos, a Associação Nacional do Rifle, prometeu lutar contra o projeto de um tratado internacional para regular o comércio mundial de armamentos, de 70 bilhões de dólares, e rejeitou sugestões de que um massacre recente numa escola norte-americana reforçou a necessidade de tal pacto.

A Assembleia-Geral da ONU votou na segunda-feira para retomar as negociações em meados de março sobre o primeiro tratado internacional para regular o comércio de armas convencionais, após uma conferência sobre o tema em julho ter fracassado porque os EUA e outras nações queriam mais tempo. Os EUA apoiaram a votação de segunda-feira da ONU.

O presidente dos EUA, Barack Obama, está sob intensa pressão para endurecer as leis de controle de armas no país após a morte de 20 crianças e seis educadores em uma escola de Newtown, Connecticut, no dia 14 de dezembro.

Sua administração, desde então, reiterou seu apoio a um tratado global de armas que não restringe os direitos dos cidadãos norte-americanos a possuir armas.

Defensores do controle de armas dizem que uma pessoa morre a cada minuto como resultado da violência armada, e que uma convenção é necessária para evitar que armas negociadas ilicitamente apareçam em zonas de conflito e alimentem guerras e atrocidades.

Em entrevista à Reuters, o presidente da Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês), David Keene, disse que o massacre em Newtown não mudou a posição do poderoso lobby de armas dos EUA sobre o tratado. Ele também deixou claro que o governo Obama terá uma luta pela frente se levar o tratado ao Senado dos EUA para ratificação.

“Somos tão contrários a isso hoje quanto éramos quando apareceu pela primeira vez”, disse ele, na quinta-feira. “Nós não vemos nada em termos de língua e no preâmbulo como sendo qualquer tipo de garantia dos direitos do povo americano sob a Segunda Emenda.”

A Segunda Emenda da Constituição dos EUA protege o direito de portar armas. Keene afirmou que o pacto poderia exigir que o governo dos EUA aprovasse uma legislação para implantá-lo, o que o NRA teme que pudesse levar a restrições mais rígidas sobre a posse de armas.

Ele acrescentou que tal tratado provavelmente não conquistaria a maioria de dois terços no Senado dos EUA, necessária para aprovação.

“Esse tratado é tão problemático hoje em termos de ratificação no Senado como era há seis meses ou um ano atrás”, disse Keene. No início deste ano, a maioria dos senadores escreveu a Obama pedindo-lhe para se opor ao tratado.

Delegados da ONU e ativistas do controle de armas argumentam que as negociações do tratado em julho desmoronaram em grande parte porque Obama, temendo ataques de seu rival republicano Mitt Romney antes da eleição de 6 de novembro se seu governo fosse visto como apoiando o pacto, tentou empurrar a questão para depois da eleição dos EUA .

Autoridades dos EUA negaram as alegações.

Dez fatos chocantes sobre os Estados Unidos

Dez fatos chocantes sobre os Estados Unidos


1. Maior população prisional do mundo

Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país.



2. 22% das crianças americanas vive abaixo do limiar da pobreza.

Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.

3. Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países.

O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelo país só no século XX. Por trás desta lista, escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA conduzem neste momente mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, superando de longe George W. Bush.

4. Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade.

Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia.



5. 125 norte-americanos morrem todos os dias por não poderem pagar qualquer tipo de plano de saúde.

Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de norte-americanos não têm), então há boas razões para temes ainda mais a ambulância e os cuidados de saúde que o governo presta. Viagens de ambulância custam em média o equivalente a 1300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e, como o nome indica, terá a oportunidade de se endividar e também a oportunidade de ficar em casa, torcendo para não morrer.

6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano.

Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos partilhando placidamente o mesmo peru em torno da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo oficializar esterilizações forçadas como parte de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e, mais tarde, contra negros e índios.

7. Todos os imigrantes são obrigados a jurar não ser comunistas para poder viver nos EUA.

Além de ter que jurar não ser um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do Partido Comunista, se tem simpatias anarquista ou se defende intelectualmente alguma organização considerada terrorista. Se responder que sim a qualquer destas perguntas, será automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco carácter moral”.

8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 mil dólares.

O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente, todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que, acrescidas de juros, levarão, em média, 15 anos para pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel prazer, sem o consentimento ou sequer o conhecimento do devedor. Num dia, deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juros e, no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes norte-americanos cresceu à marca dos 1,5 trilhões de dólares, elevando-se assustadores 500%.

9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada dez norte-americanos, há nove armas de fogo.

Não é de se espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com outras partes do mundo: no restante do planeta, há uma arma para cada dez pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada dez. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, algo em torno de 275 milhões. Esta estatística tende a se elevar, já que os norte-americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.

10. Há mais norte-americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam em Darwin.

A maioria dos norte-americanos são céticos. Pelo menos no que toca à teoria da evolução, já que apenas 40% dos norte-americanos acreditam nela. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos norte-americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-pré-candidato republicano Rick Santorum, que acusou acadêmicos norte-americanos de serem controlados por Satã.




Artigo originalmente publicado no portal galego Diário Liberdade, Portal Anticapitalista da Galiza e Países Lusófonos.



NASA: design de nova nave espacial é aprovado em revisão técnica

NASA: design de nova nave espacial é aprovado em revisão técnica
De acordo com a NASA, a nave Space Launch System — ou SLS —, que fará parte de um novo programa de exploração espacial, acaba de passar por uma importante etapa. Segundo a agência, o design do núcleo do foguete foi aprovado durante uma importante revisão técnica, o que significa que a construção pode ser concluída a tempo para um lançamento em 2017.

Conforme explicou a NASA, durante a revisão foram avaliadas questões relacionadas aos custos e aos prazos da missão, assim como se o núcleo do foguete se integrará com sucesso às demais partes da nave, como os motores e os propulsores, por exemplo. A SLS está sendo desenvolvida juntamente com a cápsula Orion, que no futuro deverá levar astronautas a Marte.

Os engenheiros afirmam que estão adiantados com relação ao cronograma, e esperam que o design final seja aprovado na próxima revisão, que deve ocorrer em 2014. A previsão é de que o SLS se torne o maior foguete já construído pelo homem, com 100 metros de comprimento e capacidade para transportar cerca de 80 toneladas de materiais para camadas da baixa órbita terrestre.

Fonte: NASA - Tecmundo


MD aprova Política Cibernética de Defesa

MD aprova Política Cibernética de Defesa

Em portaria publicada ontem (27), no Diário Oficial da União, o Ministério da Defesa (MD) aprovou sua Política Cibernética de Defesa.

O objetivo é orientar as atividades de defesa cibernética, no nível estratégico, e de guerra cibernética, nos níveis operacional e tático, no âmbito das Forças Armadas.

As diretrizes serão aplicadas nos grandes eventos que serão sediados no país: a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Com a nova política, o MD busca assegurar o uso efetivo do espaço cibernético (preparo e emprego) pelas Forças Armadas e impedir ou dificultar sua utilização contra os interesses do país.

De acordo com o documento, deverão ser criados e normatizados processos de segurança cibernética para padronizar os procedimentos de defesa da rede. Deverão também ser estabelecidos programas e projetos para assegurar a capacidade de atuar em rede com segurança.

A portaria também prevê a criação do Sistema Militar de Defesa Cibernética (SMDC), que contará com a participação de civis e militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

É atribuição do SMDC coordenar e integrar as ações de defesa cibernética, no âmbito do MD, nas áreas de inteligência, ciência e tecnologia, operacional, doutrina e recursos humanos.

A implementação e gestão do novo sistema é responsabilidade do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).

FONTE: Ministério da Defesa

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Russos querem ir à Lua

Russos querem ir à Lua


O diretor da Energia, fabricante russa de naves espaciais, Vitaly Lopota, informou que terá início em 2017 a fase de testes com o foguete russo projetado para enviar uma missão tripulada à Lua. Ele afirmou que o projeto ideal do veículo teve de ser adaptado às novas exigências apresentadas pela Agência Espacial Russa (Roskosmos).

Ainda de acordo com Vitaly Lopota, as novas exigências da Roskosmos implicaram na revisão de custos do projeto. Ele acredita, porém, que os engenheiros e técnicos da empresa saberão trabalhar com a agilidade e eficiência necessárias à execução do projeto.

Irã retomará manobras navais no Golfo Pérsico

Irã retomará manobras navais no Golfo Pérsico


O Irã vai retomar a realização de manobras navais no Golfo Pérsico e anunciou planos para outro exercício no estratégico Estreito de Ormuz para o fim desta semana, segundo relata a imprensa regional.

Unidades navais da Guarda Revolucionária começarão um exercício de quatro dias em águas iranianas em South Pars, um campo de gás conjunto do Irã e Catar, segundo um porta-voz da Guarda Revolucionária citado pela agência de notícias Fars.

O exercício, chamado de “Fajr 91″, visa aprimorar a “capacidades na execução de manobras defensivas e de segurança”, segundo informou o almirante Alireza Nasseri, sem dar mais detalhes. A manobras começarão nesta sexta-feira.

Separadamente, as unidades da Marinha começam, também na sexta-feira, um exercício chamado “Velayat 91″, cobrindo uma área que inclui o Estreito de Ormuz, o Mar de Omã e partes do Oceano Índico, segundo informou o almirante chefe Habibollah Sayari, em comentários reproduzidos pela agência de notícias ISNA.

Navios, submarinos e sistema de defesa de mísseis serão testados durante o exercício. “Nós vamos definitivamente respeitar as fronteiras marítimas dos nossos vizinhos, e conduzir nossas manobras com base nas regras internacionais. O Irã visa demonstrar suas capacidades de defesa naval ao realizar esse exercício, e enviar uma mensagem de paz e amizade para os nossos vizinhos”, disse o almirante.

O Irã frequentemente realiza testes com mísseis e manobras navais para destacar sua força militar. Além disso, o país rotineiramente ameaça fechar o Estreito de Ormuz, um pequena passagem na entrada do Golfo Pérsico por onde passa quase um terço da produção mundial de petróleo.

Os EUA já alertaram ao Irã que qualquer tentativa de fechar o Estreito de Ormuz será vista como uma “linha vermelha”, ou seja, uma ação que abre caminho para intervenção militar. As informações são da Dow Jones.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Brasil perde posto de sexta maior economia para Reino Unido


Pesquisa aponta que o PIB do Brasil deve terminar o ano em US$ 2,282 trilhões

Um ano após desbancar o Reino Unido na posição de sexta maior economia do mundo, a desvalorização do real nos últimos meses fará com que o Brasil perca o posto recém-conquistado e volte ao sétimo lugar em 2012. A previsão foi feita nesta quarta-feira (26) pelo britânico CEBR (Centro de Pesquisas Econômicas e de Negócios). 

A consultoria, porém, aposta que o Brasil voltará a crescer mais rapidamente e deve voltar a ultrapassar os britânicos em 2014. Segundo o levantamento, o Brasil deve terminar o ano com PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 2,282 trilhões, pouco abaixo dos US$ 2,443 trilhões previstos para o Reino Unido. 

— Estamos na disputa cabeça a cabeça com o Brasil há algum tempo. No ano passado, os brasileiros nos ultrapassaram. Este ano, vamos superá-los. A partir de 2014, no entanto, o dinamismo da economia brasileira deve levar o Brasil decisivamente para uma posição acima do Reino Unido.

Disse o responsável pela pesquisa e diretor-executivo do CEBR, o inglês Douglas McWilliams. Mesmo com a previsão de que a economia do Reino Unido deve terminar o ano com crescimento perto de zero ou até uma pequena queda, o Brasil perdeu o posto especialmente pela taxa de câmbio. 

Como o PIB na pesquisa é calculado em dólares, a subida do dólar de mais de 11% no ano faz com que o tamanho da economia brasileira fique menor quando convertido para dólares. Para piorar o fenômeno, o fraco crescimento da economia nacional também deve ser levado em conta, o que acaba potencializando o efeito do câmbio.

Na pesquisa do CEBR, os cinco primeiros da lista são Estados Unidos (PIB de US$ 15,643 trilhões), China (US$ 8,249 trilhões), Japão (US$ 5,936 trilhões), Alemanha (US$ 3,405 trilhões) e França (US$ 2,607 trilhões).

FONTE: R7

Coreia do Norte tem foguete capaz de atingir EUA

Coreia do Norte tem foguete capaz de atingir EUA


A Coreia do Sul afirmou neste domingo que Pyongyang tem tecnologia para lançar um foguete com capacidade de atingir os Estados Unidos. A conclusão foi baseada em análises feitas em fragmentos recuperados do mar do foguete Unha-3, lançado pela Coreia do Norte no início do mês.
Oficiais do ministério de Defesa sul-coreano indicaram que o propulsor do míssil do país vizinho seria capaz de transportar uma carga útil de 500 quilos e voar mais de 10.000 quilômetros, podendo alcançar a costa oeste americana, onde estão localizadas cidades como Los Angeles, São Francisco e Seattle. Os analistas, no entanto, apontaram que a tecnologia propulsora usada no foguete é rudimentar, típica dos mísseis utilizados pela União Soviética. 
Ameaça nuclear distante - Apesar do lançamento de dezembro - o primeiro bem-sucedido na história do país - ter servido como uma demonstração de força do regime de Kim Jong-un, especialistas citados pela rede britânica BBC garantem que a Coreia do Norte ainda está muito longe de desenvolver um míssil nuclear intercontinental. 
Segundo eles, não há confirmação de que Pyongyang tenha a tecnologia necessária para sustentar a reentrada de um foguete na atmosfera. Além disso, a Coreia do Norte também não teria uma ogiva pequena o suficiente para ser transportada pelo projétil.


Fonte: Veja

Missão no Haiti já custou R$ 1,9 bi ao Exército

Missão no Haiti já custou R$ 1,9 bi ao Exército


Sem previsão para deixar o Haiti, o Exército brasilero gastou, de abril de 2004 a novembro deste ano, R$ 1,892 bilhão na manutenção da tropa no país arrasado por uma guerra civil e, mais recentemente, por um terremoto. Desse total, a Organização das Nações Unidas (ONU) reembolsou R$ 556,5 milhões para o Tesouro Nacional. Os números são do Ministério da Defesa.

Na prática, um gasto de R$ 1,3 bilhão líquido em recursos do Brasil. Em 2004, o governo Lula justificou que a participação na missão de paz da ONU era uma forma de garantir um assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança, o que não ocorreu.

Atualmente, o Brasil mantém 1.910 homens das Forças Armadas na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). A maioria do contingente brasileiro é do Exército. Ainda há militares da Aeronáutica (30 homens da Força Aérea Brasileira) e da Marinha (200 fuzileiros navais). A meta para 2013 é reduzir o efetivo para 1.200 militares, mesmo número do início da operação, em 2004 – o acréscimo ocorreu após o terremoto de 2010.

A redução da tropa de forma “responsável”, nas palavras do ministro da Defesa, Celso Amorim, é respaldada por uma resolução da ONU, de outubro. No começo deste mês, o presidente do Haiti, Michel Martelly, escreveu uma carta de duas páginas implorando à presidente Dilma Rousseff para negociar a manutenção do efetivo, argumentando que ainda não conseguiu formar uma polícia nacional para deter o avanço de gangues. 

informações do jornal O Estado de S. Paulo



Brasil deverá ter míssil de médio alcance em 2016


Brasil deverá ter míssil de médio alcance em 2016

O Exército do Brasil está desenvolvendo os primeiros mísseis nacionais de alcance na faixa de 300 quilômetros e com a capacidade de fazer navegação inteligente até seus alvos. A carga explosiva fica entre 150 quilos e 200 quilos. O programa de construção do AV-TM é parte do sistema de artilharia Astros 2020, uma das sete prioridades estratégicas no processo de modernização da Força Terrestre.
O contrato para o desenvolvimento do míssil foi assinado no dia 29 de novembro no Comando do Exército, em Brasília. Uma cerimônia discreta. A empresa, dona do projeto, é a Avibrás Aeroespacial. O pacote completo do investimento no Astros 2020 é avaliado em R$ 1,246 bilhão. O custo, só da fase de desenvolvimento do AV-TM, será de R$ 195 milhões. Segundo Sami Hassuani, presidente da Avibrás, todas as etapas do empreendimento estarão integralmente cumpridas até 2018, "mas, o primeiro lote, será entregue ao Exército já em 2016". Em nota, o Comando do Exército informou que no período de 2011 e 2012 aplicou, diretamente no plano, R$ 220 milhões.
Hassuani acredita nas possibilidades do produto no mercado internacional. Ele estima que apenas clientes tradicionais do arranjo atual do Astros, como a Arábia Saudita, a Malásia e a Indonésia, representem "encomendas na escala de US$ 2 bilhões" aos quais "se somam novos negócios potenciais na linha de US$ 3,5 bilhões até 2022".
A primeira versão do míssil foi criada em 1999 e apresentada em 2001, na condição de munição alternativa e avançada do lançador múltiplo de foguetes. Ao longo dos últimos dez anos, a arma passou por constante aperfeiçoamento. O desenho atual é moderno, mais compacto e dispensa as asas retráteis da configuração original. O míssil mede 4,5 metros e utiliza materiais compostos. O motor de aceleração usa combustível sólido e é usado no lançamento. Durante o voo de cruzeiro, subsônico, o AV-TM tem o comportamento de uma pequena aeronave - a propulsão é feita por uma turbina, construída também pela Avibrás.
No limite. O sistema está no limite do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, o MTCR, do qual o Brasil é signatário. O regime pretende conter a proliferação dessa classe de equipamento militar com raio de ação acima de 300 quilômetros e ogivas de 500 quilos. Nos termos do acordo multinacional, os 34 participantes - entre os quais, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia e França, todos potências nucleares - assumem que cada Estado deve estabelecer a política nacional de exportação dos vetores de ataque não tripulados. Em 1992 o MTCR passou a considerar todas as armas de destruição em massa. "O AV-TM está rigorosamente dentro da distância fixada e, de forma bem clara, com folga no peso", explica Sami Hassuani.
De acordo com exposição do coronel Geraldo Antonio Diniz Branco, em seminário do Ministério da Defesa, em 2011, "ser parte do MTCR implica o grave compromisso de não permitir a proliferação da tecnologia de mísseis a partir de seu território". Para Diniz Branco, "todavia, isso não impede o desenvolvimento das tecnologias de mísseis, próprias ou de parceria com outro Estado".
O Comando do Exército destaca que o Astros 2020 é a plataforma para que a Força tenha "apoio de fogo de longo alcance com elevados índices de precisão e letalidade". A navegação do AV-TM é feita por uma combinação de caixa inercial e um GPS. O míssil faz acompanhamento do terreno com um sensor eletrônico, corrigindo o curso em conformidade com as coordenadas armazenadas a bordo. Seu objetivo ideal é uma instalação estratégica - refinarias, usinas geradoras de energia, centrais de telecomunicações, concentrações de tropa, depósitos, portos, bases militares, complexos industriais.
"Ainda não tem o radar necessário para buscar alvos móveis; isso pode vir a ser incorporado, claro, em uma série especial", destaca Sami Hassuani. Esse recurso permitirá outras façanhas - por exemplo, um disparo múltiplo contra uma frota naval, liderada por um porta-aviões, navegando a até 300 quilômetros do litoral, eventualmente ameaçando as províncias petrolíferas em alto-mar.
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Foguete.
O Astros 2020 terá ainda um novo, - menos sofisticado, mas mais barato - tipo de munição, o foguete guiado SS-AV-40, para chegar a 40 quilômetros com precisão e pouco "espalhamento", evitando a dispersão em relação ao ponto de impacto com recursos eletrônic0s de direção - entretanto, incapaz de navegar e procurar a área do objetivo. O Exército destinou R$ 40 milhões ao projeto.

Cada bateria do sistema é composta por seis carretas lançadoras apoiadas por seis remuniciadoras, um blindado de comando, um carro-radar de tiro, um veículo-estação meteorológica e um de manutenção (veja gráfico). O míssil AV-TM é disparado dois a dois. O SS-30 em salvas de 32 unidades, o SS-40, de 16; os SS-60 e SS-80 de três em três. O grupo se desloca a 100 km/hora em estrada semipreparada e precisa de apenas 15 minutos de preparação antes do lançamento. Cumprida a missão, deixa o local deslocando-se para outro ponto da ação, antes que possa ser detectado.
A série 2020 opera os mesmos foguetes regulares do Astros-2, dois deles, o SS-60 e o SS-80, são dotados de cabeças de guerra de 150 kg de alto explosivo, ou perto de 70 granadas independentes. O conjunto eletrônico é da sexta geração. Melhora a exatidão do disparo e permite a integração do Veículo Aéreo não Tripulado (Vant) Falcão, da mesma Avibrás, expandindo o reconhecimento.

Fonte: MSN

TECONOLOGIA - IAE realiza ensaios do Projeto DPA-VANT


TECONOLOGIA - IAE realiza ensaios do Projeto DPA-VANT
O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), realizou ensaios do Projeto DPA-VANT, com corrida no solo de protótipos do VANT Acauã. O objetivo principal dos ensaios foi a aquisição de dados para identificação de parâmetros para o controle automático da aeronave no solo. Também foram verificadas a nova configuração das plataformas de voo (sistema elétrico e barramento de dados CAN-Aerospace) e a instalação de novos equipamentos, como DGPS (GPS Diferencial) e laser altímetro.

O Projeto DPA-VANT tem como objetivo o desenvolvimento de um demonstrador de tecnologia de um Sistema de Decolagem e Pouso Automáticos (DPA) para Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT). O projeto é coordenado pelo IAE e conta com a participação do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e do Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). É apoiado pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (FUNDEP), com recursos financeiros da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).

O Projeto DPA-VANT utiliza o Sistema de Navegação e Controle desenvolvido no Projeto VANT, que inclui as funções de piloto automático, navegação autônoma e retorno à base em caso de perda de link de comunicações. O Projeto VANT foi concluído com sucesso, em junho de 2010, após a realização de 59 voos de ensaio na área da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga/SP. Como plataforma de ensaio é utilizado o VANT Acauã, construído pelo DCTA, com 5 m de envergadura e 150 kg de peso máximo.

Nos ensaios foram realizadas nove corridas com sucesso, com velocidades estabilizadas entre 10 e 60 km/h. Os principais itens analisados foram a atuação da bequilha, a eficiência do sistema de freios e a aceleração lateral da aeronave. Cerca de 30 pessoas participaram dos ensaios, incluindo integrantes do IAE, CTEx, DTCEA-SJ e INFRAERO.

Segundo o Engenheiro. Flavio Araripe d'Oliveira, Coordenador do Projeto DPA-VANT, os dados obtidos nos ensaios possibilitarão que em 2013 sejam realizados ensaios em voo com decolagem e pouso comandados pelo piloto automático do VANT Acauã. As tecnologias pesquisadas nesse projeto poderão ser incorporadas em futuros VANT operacionais a serem supridos pela indústria nacional, como o VANT Falcão, em desenvolvimento pela AVIBRAS.

Fonte: IAE

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Boeing X-37B retorna ao espaço

                 Boeing X-37B retorna ao espaço

Os Estados Unidos lançou na última terça-feira (11) pela terceira vez ao espaço seu avião futurista X-37B, um pequeno dispositivo teleguiado que os especialistas pensam que poderá dar início a uma nova era de espionagem.

O longo veículo, de 8,9 metros, foi lançado por um foguete Atlas V à 01h03 local (16h03 de Brasília) de Cabo Cañaveral, na Flórida, em uma missão sobre a qual a força aérea americana deu pouquíssimos detalhes.

A United Launch Alliance, uma empresa conjunta entre a Boeing e a Lockheed Martin, ofereceu em troca ao vivo e em streaming imagens da decolagem em sua página na internet e afirmou que a missão apoiaria "a experimentação espacial".
exército americano descreveu o programa X-37 B (foto ao lado) como uma forma de por à prova "tecnologias para uma plataforma de testes espaciais confiável, reutilizável e não tripulada", depois da retirada do programa de ônibus espaciais da Nasa.


A natureza secreta do equipamento do X-37B levou à especulação na mídia sobre os objetivos da missão, com alguns especialistas apontando que a Força Aérea americana está buscando novas formas de espionagem.


Especialistas em temas espaciais acreditam que o pequeno veículo, com capacidade para voltar à Terra e retornar mais uma vez ao espaço, poderia ser o último grito em programas de espionagem e ser usado potencialmente para interferir com satélites de países rivais.
A China mostrou recentemente grande interesse no espaço, tornando-se a terceira nação depois dos Estados Unidos e da antiga União Soviética a enviar seus próprios satélites em uma prova interpretada por Washington como uma advertência.


Esta é a segunda missão do X-37 B original, que foi lançado ao espaço em 2010 no programa inaugural de voo e permaneceu em órbita durante mais de meio ano.


Um segundo X-37B retornou à Terra em junho após orbitar durante 469 dias em um teste que foi além da intenção inicial de voo da nave, estimada em 270 dias.


O projeto X-37 B foi lançado pela agência espacial da Nasa em 1999 e adotado pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançados do Pentágono, que projeta novas tecnologias militares para os Estados Unidos. 




Fonte: AFP via UOL Notícias - Fotos: Reprodução - Via Aviation News


Agentes da Abin criticam acompanhar prioritariamente trabalhos dos movimentos sociais

Agentes da Abin criticam acompanhar prioritariamente trabalhos dos movimentos sociais

Em clara demonstração de que um clima de tensão permeia o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e os funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a Associação Nacional dos Oficiais de Inteligência (Aofi) publicou em seu site nota na qual critica o foco definido pelo seu chefe, o ministro e general José Elito Siqueira, de o órgão acompanhar prioritariamente trabalhos dos movimentos sociais.

Agentes consultados pelo Estado classificaram a prática como “atrasada”, lembrando do antigo Serviço Nacional de Informações (SNI), que funcionou durante a ditadura. Na nota, a associação defende ainda a “necessidade de reestruturação do órgão” e pede amplo debate sobre “o papel da inteligência de Estado e como deve ser estruturada para melhor servir à instância máxima da decisão”.


É o segundo confronto entre a “comunidade de inteligência” e o general. Em fevereiro de 2011, início do novo governo de Dilma Rousseff, os servidores da Abin redigiram documento e conseguiram audiência com um assessor presidencial para entregar uma carta com críticas. Nela, pediam que a Abin não tenha nem subordinação militar, nem policial, e chegavam a fazer um trocadilho, com o filme Tropa de Elite, dizendo que não queriam ser da “Tropa de Elito”.

As tensões se acirraram entre GSI e Abin, a ponto de o general Elito nem ter comparecido às comemorações do dia do profissional de inteligência, em 6 de setembro e, na avaliação de diversos segmentos do setor, “ignorar” o que se passa na agência. Na nota publicada no site, ao criticar o foco da agência para analisar movimentos sociais, a Aofi classifica a decisão como “nefasta”: “É nefasto aceitar que seja correto o acompanhamento pela inteligência de Estado desses movimentos”.

A afirmação veio em reposta à revista IstoÉ, que sugeria que representantes da associação aproveitavam da posição para participar de reuniões do comando grevista de servidores públicos e manter o órgão informado sobre a categoria. O acompanhamento dos movimentos sociais é criticado pelos servidores de vários segmentos do órgão. Esta prática foi reintroduzida pelo general Elito, que ao chegar ao GSI, definiu um “mosaico” de temas que devem ser acompanhados pela Abin. Além de movimentos grevistas, em particular a greve do serviço público, a situação de garimpeiros e índios, e as enchentes no País, atenção especial é dada à dengue.

“Embora seja um problema de saúde pública, no que pode ameaçar a segurança nacional um surto de dengue?”, disse um servidor ao Estado. Para outros agentes, o general “filtra” dados que só chegam ao conhecimento de Dilma com atraso de “dois ou três dias, e de forma superficial”. O GSI não quis se pronunciar sobre as queixas da associação. E a Abin informou que quem trata de assuntos da Agência é o GSI.