sexta-feira, 22 de março de 2013

Países da Otan analisam ação militar na Síria

Alguns países da Otan analisam uma possível intervenção militar na Síria, que poderia seguir"a mesma sequência que na Líbia", inclusive através de uma resolução das Nações Unidas, disse nesta terça-feira, em Washington, o comandante supremo das forças da Aliança Atlântica, almirante James Stavridis.

Ao ser entrevistado pelo presidente do Comitê das Forças Armadas, em Washington, o almirante americano respondeu "sim" à pergunta sobre se alguns países consideram a possibilidade de eliminar as defesas aéreas do regime sírio.

Segundo Stavridis, "a Aliança decidiu que seguirá a mesma sequência que na Líbia" em 2011, quando a Otan agiu com base em uma resolução do Conselho de Segurança da ONU e com o apoio de países da região.

"Estamos dispostos, se formos solicitados, a nos envolver como fizemos com a Líbia", disse Stavridis.

O atual papel da Otan no conflito sírio está limitado à instalação de baterias de mísseis Patriot ao longo da fronteira com a Turquia para evitar incursões aéreas e ataques de mísseis do território sírio.

"A situação na Síria vai de mal a pior: 70 mil mortos, um milhão de refugiados expulsos do país, provavelmente 2,5 milhões de deslocados dentro do território sírio e uma previsão de fim brutal para a guerra civil", destacou o chefe da força da Otan.


Fonte: EM

NOTA DO EDITOR
Novamente os terroristas e mercenários contratado pela OTAN Falharam na sua missão de derrubar um governo independente de Washington, a diferença é, que na líbia a OTAN teve a oportunidade de corrigir o erro e  impor a "ajuda humanitária ao povo líbio" que terminou com a queda do Presidente Muamar Kadafi, e a divisão da Líbia entre os chefes tribais e até hoje não vemos a "democracia" que se iria implantar. na Síria o povo está saindo às ruas para lutar contra os terroristas, e isto e que mantém a síria em pé, junto com o fato de que Russia e China ja se posicionaram contra qualquer intervenção militar estrangeira e aí está o problema, a OTAN seria capaz de desafiar as decisões de ambos?







 

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