Aquisição via FMS será de 40 caças s-35A, com entregas a partir de 2018 e opção para mais 20 unidades – o acordo governo a governo não pressupõe uma concorrência aberta, como era o programa FX-III de 60 caças onde o F-15 atendeu ao orçamento mas não levou o contrato
Segundo notícia publicada pela agência sul-coreana Yonhap nesta sexta-feira, 22 de novembro, a Coreia do Sul decidiu hoje adquirir 40 caças F-35A da norte-americana Lockheed Martin. As entregas deverão ocorrer ao longo de quatro anos, a partir de 2018, com a opção de compra de mais 20 exemplares, conforme a situação de segurança e o orçamento. A aquisição do caça furtivo de quinta geração, do qual se espera que a configuração do software de combate atinja capacidade inicial de operação em 2016 (segundo a Força Aérea dos Estados Unidos) foi aprovada após reunião de autoridades militares com o Estado-Maior Conjunto.
Como o F-35 é vendido apenas pelo programa de vendas ao exterior dos Estados Unidos, o chamado FMS (foreign military sales), a Administração de Aquisição de Material de Defesa (DAPA) da Coreia do Sul deverá adquirir as aeronaves por meio de um acordo governo a governo, sem uma concorrência aberta.
Não foi confirmado o valor do orçamento, pois o programa FMS requer que um governo estrangeiro pague a quantia especificada pelo Governo dos EUA, para o F-35, no momento do pagamento. A princípio, está reservada uma verba de 8,3 trilhões de won (cerca de 7,2 bilhões de dólares) que era destinada ao programa FX-III, que visava a compra de 60 caças.
A decisão pelo F-35 vem após a Força Aérea da Coreia do Sul pedir ao governo do país que adquirisse o jato com a menor assinatura ao radar, que é um dos principais quesitos de furtividade de um caça, e capacidades avançadas de aviônicos de combate. O porta-voz do Estado-Maior Conjunto, Eom Hyo-sik, declarou em coletiva de imprensa que “o F-35A será usado como uma arma estratégica para ganhar uma vantagem competitiva e derrotar o inimigo no primeiro estágio da guerra. As Forças Armadas da Coreia do Sul também vão usar a aeronave para lidar efetivamente com provocações.”
Segundo notícia publicada pela agência sul-coreana Yonhap nesta sexta-feira, 22 de novembro, a Coreia do Sul decidiu hoje adquirir 40 caças F-35A da norte-americana Lockheed Martin. As entregas deverão ocorrer ao longo de quatro anos, a partir de 2018, com a opção de compra de mais 20 exemplares, conforme a situação de segurança e o orçamento. A aquisição do caça furtivo de quinta geração, do qual se espera que a configuração do software de combate atinja capacidade inicial de operação em 2016 (segundo a Força Aérea dos Estados Unidos) foi aprovada após reunião de autoridades militares com o Estado-Maior Conjunto.
Como o F-35 é vendido apenas pelo programa de vendas ao exterior dos Estados Unidos, o chamado FMS (foreign military sales), a Administração de Aquisição de Material de Defesa (DAPA) da Coreia do Sul deverá adquirir as aeronaves por meio de um acordo governo a governo, sem uma concorrência aberta.
Não foi confirmado o valor do orçamento, pois o programa FMS requer que um governo estrangeiro pague a quantia especificada pelo Governo dos EUA, para o F-35, no momento do pagamento. A princípio, está reservada uma verba de 8,3 trilhões de won (cerca de 7,2 bilhões de dólares) que era destinada ao programa FX-III, que visava a compra de 60 caças.
A decisão pelo F-35 vem após a Força Aérea da Coreia do Sul pedir ao governo do país que adquirisse o jato com a menor assinatura ao radar, que é um dos principais quesitos de furtividade de um caça, e capacidades avançadas de aviônicos de combate. O porta-voz do Estado-Maior Conjunto, Eom Hyo-sik, declarou em coletiva de imprensa que “o F-35A será usado como uma arma estratégica para ganhar uma vantagem competitiva e derrotar o inimigo no primeiro estágio da guerra. As Forças Armadas da Coreia do Sul também vão usar a aeronave para lidar efetivamente com provocações.”
Menos aviões do que o pretendido no FX-III, porém com capacidade furtiva maior
O F-35A deverá desempenhar um papel crítico em destruir alvos importantes inimigos, como parte do sistema de defesa “Kill Chain”, criado para detectar sinais de ataques iminentes de mísseis e lançar ataques preventivos.
A compra de 40 caças representa uma quantidade menor do que os 60 jatos pretendidos pelo programa FX-III, no qual o caça F-15 Silent Eagle da norte-americana Boeing foi o único ofertante que atendeu ao orçamento. Porém, essa versão avançada do F-15 (que já opera na Coreia do Sul em versão anterior, ganhadora dos contratos FX e FX-II) foi descartada depois devido às suas insuficientes capacidades furtivas. O desenvolvimento de caças furtivos na região, notadamente na Rússia, assim como as disputas entre China e Japão, são considerados fatores determinantes para a decisão de adquirir o F-35 pelas suas avançadas características furtivas, superando uma prerrogativa anterior que enfatizava quesitos como preços e transferência de tecnologia.
Para a aquisição de 20 jatos adicionais, o Governo da Coreia do Sul vai reconsiderar as capacidades operacionais requeridas e a situação de segurança, com uma meta de entrada em operação entre 2023 e 2024. Isso poderia representar uma segunda chance para a Boeing e a europeia EADS (que na concorrência FX-III ofertou o Eurofighter Typhoon) participarem novamente de uma competição. No FX-III, a Boeing chegou a propor uma compra mista de F-15 e F-35 para minimizar uma lacuna de segurança, enquanto a EADS se destacou pelas propostas de compensações (offset), incluindo transferência de tecnologia e participação industrial relacionada ao novo caça de desenvolvimento sul-coreano.
O F-35A deverá desempenhar um papel crítico em destruir alvos importantes inimigos, como parte do sistema de defesa “Kill Chain”, criado para detectar sinais de ataques iminentes de mísseis e lançar ataques preventivos.
A compra de 40 caças representa uma quantidade menor do que os 60 jatos pretendidos pelo programa FX-III, no qual o caça F-15 Silent Eagle da norte-americana Boeing foi o único ofertante que atendeu ao orçamento. Porém, essa versão avançada do F-15 (que já opera na Coreia do Sul em versão anterior, ganhadora dos contratos FX e FX-II) foi descartada depois devido às suas insuficientes capacidades furtivas. O desenvolvimento de caças furtivos na região, notadamente na Rússia, assim como as disputas entre China e Japão, são considerados fatores determinantes para a decisão de adquirir o F-35 pelas suas avançadas características furtivas, superando uma prerrogativa anterior que enfatizava quesitos como preços e transferência de tecnologia.
Para a aquisição de 20 jatos adicionais, o Governo da Coreia do Sul vai reconsiderar as capacidades operacionais requeridas e a situação de segurança, com uma meta de entrada em operação entre 2023 e 2024. Isso poderia representar uma segunda chance para a Boeing e a europeia EADS (que na concorrência FX-III ofertou o Eurofighter Typhoon) participarem novamente de uma competição. No FX-III, a Boeing chegou a propor uma compra mista de F-15 e F-35 para minimizar uma lacuna de segurança, enquanto a EADS se destacou pelas propostas de compensações (offset), incluindo transferência de tecnologia e participação industrial relacionada ao novo caça de desenvolvimento sul-coreano.
Programa KF-X, que visa um novo caça desenvolvido pela Coreia do Sul, foi endossado pelo Estado-Maior
Na reunião desta sexta-feira, o Estado-Maior Conjunto endossou o projeto KF-X, de um caça desenvolvido localmente. Este será incluído no planejamento orçamentário de defesa de médio prazo, permitindo se estabelecer planos para seu desenvolvimento. Este precisará obter aprovação final pela DAPA.
A meta é completar o desenvolvimento do caça por volta de 2020, para incorporação a partir de 2023. A agência estatal de desenvolvimento de armamentos vem trabalhando no conceito e projeto da aeronave, porém aguarda a aprovação governamental para partir rumo ao projeto detalhado. Estúdios prévios mostraram que o KF-X precisaria de 6 bilhões de dólares, pelo menos, para o desenvolvimento de sistema, trazendo menos benefícios econômicos do que os esperados e podendo chegar a uma bola de neve em custos de produção e manutenção, no futuro.
FONTE: Yonhap (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Lockheed Martin
Na reunião desta sexta-feira, o Estado-Maior Conjunto endossou o projeto KF-X, de um caça desenvolvido localmente. Este será incluído no planejamento orçamentário de defesa de médio prazo, permitindo se estabelecer planos para seu desenvolvimento. Este precisará obter aprovação final pela DAPA.
A meta é completar o desenvolvimento do caça por volta de 2020, para incorporação a partir de 2023. A agência estatal de desenvolvimento de armamentos vem trabalhando no conceito e projeto da aeronave, porém aguarda a aprovação governamental para partir rumo ao projeto detalhado. Estúdios prévios mostraram que o KF-X precisaria de 6 bilhões de dólares, pelo menos, para o desenvolvimento de sistema, trazendo menos benefícios econômicos do que os esperados e podendo chegar a uma bola de neve em custos de produção e manutenção, no futuro.
FONTE: Yonhap (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
FOTOS: Lockheed Martin
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