Obama telefona para Netanyahu, que classifica pacto internacional com governo iraniano como "um desastre histórico"
Barack Obama telefonou na madrugada desta segunda-feira (25/11) para o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para discutir o acordo nuclear fechado ontem (24) pelo G5+1 com o Irã. O presidente norte-americano reiterou que os EUA "se manterão firmes" em seu compromisso com Israel, acrescentando que o principal aliado do Oriente Médio "tem de fato boas razões para ser cético sobre as intenções iranianas".
Agência Efe
Netanyahu condenou acordo nuclear com Irã: "um desastre histórico"
Em comunicado oficial, a Casa Branca informou que os dois líderes "reafirmaram seu objetivo comum de impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear". Obama explicou ao primeiro-ministro israelense que os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Reino Unido, França, China e Rússia) mais a Alemanha utilizarão os próximos meses para buscar "uma solução duradoura, pacífica e integral".
De acordo com o portal israelense Haaretz, o telefonema de Obama serviu para amenizar o desconforto diplomático entre os países já que, com a retórica contra o acordo nuclear, o governo israelense se afastou do discurso das grandes potências, que apoiaram em grande escala o pacto de inspeção.
Washington também confirmou que a intenção dos EUA é "iniciar imediatamente consultas com Israel", a respeito das negociações realizadas para uma solução integral. Segundo informações da Agência Efe, Obama e Netanyahu acertaram permanecer em contato estreito durante os seis meses que durar o acordo.
O acordo congelará nos próximos seis meses o programa nuclear do Irã para que sejam tomadas medidas de inspeção das instalações de enriquecimento de urânio. A intenção é comprovar que o programa iraniano seja "completamente e exclusivamente para fins pacíficos", segundo os negociadores de paz.
O premiê iraniano, Javad Zarif, afirma que uma comissão conjunta será encarregada de verificar a implementação do acordo. Em entrevista coletiva, o chanceler afirmou estar confiante que o plano de Genebra "vai na direção correta". Ele acredita que a medida mostra confiança para a comunidade internacional "que suspeitava que as atividades nucleares pudessem ter fins militares".
No entanto, Javad Zarif disse que se trata de "um primeiro passo" e que agora todas as partes devem continuar trabalhando juntas "e sobre uma base de igualdade e respeito mútuo" para garantir este resultado a longo prazo.
Washington também confirmou que a intenção dos EUA é "iniciar imediatamente consultas com Israel", a respeito das negociações realizadas para uma solução integral. Segundo informações da Agência Efe, Obama e Netanyahu acertaram permanecer em contato estreito durante os seis meses que durar o acordo.
O acordo congelará nos próximos seis meses o programa nuclear do Irã para que sejam tomadas medidas de inspeção das instalações de enriquecimento de urânio. A intenção é comprovar que o programa iraniano seja "completamente e exclusivamente para fins pacíficos", segundo os negociadores de paz.
O premiê iraniano, Javad Zarif, afirma que uma comissão conjunta será encarregada de verificar a implementação do acordo. Em entrevista coletiva, o chanceler afirmou estar confiante que o plano de Genebra "vai na direção correta". Ele acredita que a medida mostra confiança para a comunidade internacional "que suspeitava que as atividades nucleares pudessem ter fins militares".
No entanto, Javad Zarif disse que se trata de "um primeiro passo" e que agora todas as partes devem continuar trabalhando juntas "e sobre uma base de igualdade e respeito mútuo" para garantir este resultado a longo prazo.
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