sexta-feira, 30 de novembro de 2012


China imprime mapa com território estendido em passaporte e é criticada

Território impresso inclui Taiwan e todo o Mar da China Meridional.
Partes das águas são contestadas por nações vizinhas, que reagiram.

Chinesa segura passaporte do país nesta sexta-feira (23) (Foto: Reuters) China irritou algumas nações vizinhas ao imprimir em seus passaportes um mapa em que contesta o território de todo o Mar da China Meridional e até Taiwan.

O país começou a emitir novas versões de seus passaportes para incluir chips eletrônicos em 15 de maio, mas as críticas surgiram apenas nesta semana.

Dentro dos novos documentos, um contorno do território China impresso no canto superior esquerdo inclui Taiwan e o mar. A mudança destaca a reivindicação de longa data da China ao Mar da China Meridional, em sua totalidade, apesar de partes das águas também serem reivindicadas pelas Filipinas, Vietnã, Taiwan, Brunei e Malásia.

A mudança destaca reivindicação de longa data da China no Mar da China Meridional, em sua totalidade, apesar de partes das águas também são reivindicados pelas Filipinas, Vietnã, Taiwan, Brunei e Malásia.

Mapas oficiais da China incluem Taiwan e o Mar como território chinês há muito tempo, mas o ato de incluir a divisão em seus passaportes poderia ser visto como uma provocação, pois exigiria que outras nações endossassem tacitamente essas reivindicações ao colocar seus selos oficiais nos documentos.

Reação
Tanto o partido do governo como parlamentares da oposição condenaram a inclusão de Taiwan, uma ilha auto-governada que se separou da China depois de uma guerra civil em 1949. Eles disseram que a atitude poderia prejudicar a melhora progressiva da relação que os rivais históricos têm desfrutado desde que Ma Ying-jeou se tornou presidente da zona, há quatro anos e meio.

"Isto é total desconhecimento da realidade e só provoca disputas", disse o Conselho de Assuntos do Continente em Taiwan, a entidade responsável por laços com Pequim. O órgão disse que o governo taiwanês não aceita o mapa.

O secretário de Relações Exteriores das Filipinas Albert del Rosario disse a repórteres em Manila que ele enviou uma nota à embaixada chinesa afirmando que seu país "contesta veementemente" a imagem. Ele disse que as alegações da China incluem uma área que é "parte claramente do território e domínio marítimo das Filipinas".

O governo vietnamita anunciou que também enviou uma nota diplomática para a embaixada da China em Hanói, exigindo que Pequim remova o "conteúdo errôneo" impresso no passaporte.

Resposta chinesa
Em Pequim, o Ministério das Relações Exteriores disse que o novo passaporte foi emitido com base em normas internacionais.

A definição dos "limites do mapa da China no passaporte não são dirigidos contra nenhum país em particular", disse a porta-voz da chancelaria chinesa Hua Chunying nesta quinta-feira (22).

Mas ainda não está claro se e quando a China vai se sentar com pretendentes rivais para redigir tal pacto de não-agressão juridicamente vinculativo.

As Filipinas, Brunei, Malásia e Vietnã devem se reunir para discutir em 12 de dezembro reivindicações no Mar da China Meridional e o papel da China no assunto.

FONTE: G1




Irã lança nova fragata, hovercrafts e submarinos leves


Em cerimônia realizada na última quarta-feira (28), na cidade litorânea de Bandar Abbas, no sul do Irã, a Marinha iraniana apresentou a fragata lançadora de mísseis Sina-7, dois hovercrafts Tondar e dois submarinos ligeiros da classe Qadir.  A cerimônia contou com a pesença do comandante da Marinha, contra-almirante Habibollah Sayyari. O Tondar (Raio) já havia sido apresentado em evento no começo deste mês. Produzido inteiramente dentro do país, o hovercraft será capaz de lançar mísseis e servirá como plataforma para drones.



FONTE: Agência de Notícias FARS

Foguete de Treinamento Intermediário é lançado com êxito em Alcântara


 Foguete de Treinamento Intermediário é lançado com êxito em Alcântara

FTI lançado durante Operação Iguaiba  SO João Batista/ IAE
O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) lançou com êxito, nesta quinta-feira (29/11), um Foguete de Treinamento Intermediário (FTI) como parte das atividades da Operação Iguaiba, realizada em conjunto com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE). A operação iniciada desde o último dia 19 em Alcântara, no Maranhão tem por objetivo lançar e rastrear o foguete de sondagem VS-30/ORION V10.

O veículo foi lançado às 15h52, pelo horário local, conforme os parâmetros previstos. O foguete alcançou uma altitude máxima [apogeu] de 52,39 quilômetros em 108 segundos. Durante o lançamento o FTI percorreu 82,58 quilômetros do ponto de lançamento até o local de impacto, gastando ao todo 215 segundos de vôo.
O lançamento realizado nesta quinta serviu como um teste das equipes de operações e meios disponíveis em Alcântara para o lançamento do VS-30/ORION V10, que deve ocorrer nos próximos dias. A expectativa é que o veículo de sondagem carregado com experimentos do IAE, do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE) e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), possa ser lançado na segunda semana de dezembro.

O Foguete de Treinamento Intermediário é o outro modelo do projeto FOGTREIN – também faz parte o Foguete de Treinamento Básico (FTB) – desenvolvido pelo Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a indústria nacional. O projeto tem o propósito de capacitar o pessoal de operações, verificar os meios associados aos lançamentos e obter a certificação e qualificação dos foguetes. 

O lançamento do FTI foi o sétimo do ano na unidade da Força Aérea no estado do Maranhão. Anteriormente o CLA já havia lançado seis Foguetes de Treinamento Básico, e encerra o cronograma anual do Centro para lançamentos de foguetes de treinamentos.
FOGUETE DE TREINAMENTO INTERMEDIÁRIO (FTI): 

Comprimento total: 5.5 m
Apogeu alcançado: 52,39 km
Tempo total de vôo gasto: 215 s
Peso reservado para experimentos: 30 kg (sem experimentos embarcados)
Distância percorrida relativa ao local de lançamento: 82,58 km




Fonte: CLA


quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Com 138 votos, ONU reconhece Palestina como Estado não membro


O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, durante discurso na ONUAP/Richard Drew

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, durante discurso na ONU
Foto: AP/Richard Drew

WASHINGTON e JERUSALÉM — Com 138 votos a favor, nove contrários e 41 abstenções, a Assembleia Geral da ONU reconheceu nesta quinta-feira territórios palestinos como um Estado não membro da ONU. Muito aplaudido em seu discurso de abertura da sessão, o presidente Mahmoud Abbas pediu uma “certidão de nascimento” para a Palestina e afirmou que essa é a última chance para salvar uma solução para os dois Estados. O presidente israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o discurso de Abbas de “hostil e venenoso”. Após a votação, a embaixadora americana, Susan Rice, disse que os EUA apelam para que ambas as partes retomem as negociações diretas. Em Ramallah, milhares de palestinos foram às ruas comemorar a decisão antes mesmo do anúncio.

FONTE: O GLOBO

Índia tenta criar própria defesa antimísseis


Índia tenta criar própria defesa antimísseis

A Índia acaba de efetuar um teste do míssil interceptador AAD do fabrico próprio que atingiu um alvo à altura de 15 km sobre o Golfo de Bengala.

Cumpre notar que a Índia se empenha, há mais de um ano, na criação do sistema de defesa antimísseis. O lançamento mais recente, efetuado do polígono situado na ilha de Wheeler, é mais uma prova disso. Na qualidade de alvo atuou um míssil de classe terra-terra Prithvi lançado, por seu turno, do polígono do estado indiano de Orissa. No decurso dos testes, os especialistas da Organização de Pesquisas e Projetos Militares (DRDO, sigla inglesa) submeteram à primeira prova o trajeto do voo do míssil-interceptor.Agni-V, míssil, Índia, defesa antimísseis
Além disso, os peritos indianos testaram as potencialidades do míssil interceptador por meio do simulador eletrônico especial em que foi modelado o voo do míssil, lançado à distância de 1500 km e aniquilado à altura de 120 km.
Daí a pergunta, poderá a Índia criar e desdobrar o seu sistema DAM até 2015? Caro que se trata de uma meta difícil de alcançar, considera o perito do Centro Carnegie em Moscou, Petr Topitchkanov.
“Tal tentativa irá exigir tamanhos investimentos. Entretanto, a Índia não possui radares modernos, nem dispõe de sistemas de notificação sobre eventuais ataques a partir do espaço cósmico. Atualmente, estão em órbita circunterrestre dois satélites indianos, um dos quais é militar. Estes meios serão insuficientes para detectar o lançamento de um míssil, para não falar de vários mísseis que podem ser lançados contra instalações em seu território. Seria realmente eficiente o sistema de proteção contra os mísseis paquistaneses? É precisamente esta questão que não deixa de preocupar a Índia. Convém dizer que o tempo de voo do míssil até o alvo se estima em minutos.”
As dificuldades existentes nessa área são tomadas em conta pelos EUA que propõem à Índia os serviços do seu “escudo nuclear”, prontificando-se a prestar a assistência na criação da DAM indiana. Todavia, a Índia se mantém reticente aos esforços de estabelecer e estreitar tal colaboração, procurando recorrer às suas forças próprias. Nova Deli não quer estar vinculada aos planos geopolíticos norte-americanos na região asiática. Uma das tarefas perseguidas pelos EUA é conter o avanço da China. Por isso, a cooperação da Índia com os EUA poderia abalar uma confiança frágil existente entre Nova Deli e Pequim. Claro que a Índia gostaria de evitar tal cenário desfavorável.
FONTE: VOZ DA RUSSIA

EUA violou espaço aéreo do Irã oito vezes em outubro


O espaço aéreo iraniano foi violado em oito ocasiões diferentes por aviões dos Estados Unidos em outubro, de acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Ramin Mehmanparast, que afirmou também que queixas oficiais já foram encaminhadas à Organização das Nações Unidas (ONU).

"Qualquer país que violar nosso território enfrentará uma séria reação do Irã", alertou Mehmanparast em um comunicado divulgado pela mídia nesta quarta-feira.

Ele disse que o caso mais recente, o único a se tornar público até agora, aconteceu no dia 1 de novembro, quando um avião não tripulado dos EUA foi atacado por dois caças iranianos sobre o Golfo Pérsico. Teerã havia declarado que as aeronaves abriram fogo enquanto o avião norte-americano fazia uma missão de reconhecimento sobre o principal terminal de petróleo da ilha de Kharg. Washington insiste que seu equipamento estava em espaço aéreo internacional, a 13 quilômetros de distância das fronteiras do Irã. 

Fonte: A Tarde

Unasul projeta desenvolvimento de aviões não tripulados


Unasul projeta desenvolvimento de aviões não tripulados

O Conselho de Defesa Sul-Americano aprovou nesta quarta-feira, como parte do seu Plano de Ação para 2013, o desenvolvimento e a produção regional de um avião de treinamento básico, além da elaboração de um projeto conjunto para tirar do papel um sistema de aviões não tripulados. Os ministros da Defesa da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) realizaram em Lima sua quarta reunião ordinária para aprovar o plano de ação em torno de políticas de defesa, cooperação militar e ações humanitárias.

Na Declaração de Lima, assinada ao término do encontro, foi aprovada a viabilidade do desenho, desenvolvimento e produção regional de um avião de treinamento primário básico sul-americano. Além disso, ficou acordada a promoção do grupo de trabalho de especialistas, coordenado pelo Brasil, para elaborar um estudo do projeto para a produção regional de um sistema de aviões não tripulados.

Os ministros também viram com bons olhos a iniciativa de criar a Escola Sul-Americana de Defesa e incluíram na declaração a ideia da incorporação da mulher no âmbito da defesa.

Fonte: Terra

Navio-Patrulha Oceânico “APA” é incorporado à Marinha do Brasil


Navio-Patrulha Oceânico “APA” é incorporado à Marinha do Brasil


No dia 30 de novembro, às 11h, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Fernando Eduardo Studart Wiemer, nas dependências da Base Naval de Portsmouth, no Reino Unido, ocorrerá a Incorporação à Armada da Marinha do Brasil do Navio-Patrulha Oceânico (NPaOc) “Apa”.
O navio, construído pela empresa BAE Systems Maritime – Naval Ships, recebe o nome “Apa”, em alusão a um importante rio brasileiro, assim como os demais navios da Classe –o “Amazonas”, incorporado à Armada em 29 de junho deste ano, e o “Araguari”,previsto para ser entregue à Marinha do Brasil no primeiro semestre de 2013. O NPaOc “Apa” teve sua construção iniciada em 10 de setembro de 2008, com o batimento de quilha em 16 de fevereiro de 2009. Foi lançado ao mar em 19 de novembro de 2009 e sua construção foi finalizada em julho de 2010.
As principais características do Navio são:
  • Comprimento Total: 90,5 metros
  • Comprimento entre Perpendiculares: 83 metros
  • Boca Máxima: 13,5 metros
  • Calado de Navegação: 4,5 metros
  • Deslocamento Carregado: 2.170 toneladas
  • Velocidade Máxima com 2 MCP: 25 nós
  • Raio de Ação a 12 Nós: 5.500 milhas náuticas
  • Autonomia: 35 dias
  • Capacidade de Tropa Embarcada: 51 militares
  • Capacidade de Transporte de Carga: 06 Conteineres de 15 toneladas
  • Armamento: 01 canhão de 30mm e 02metralhadoras de 25mm
  • Sistema de Propulsão: 2 Motores MAN 16V28/33D 7.350 HP
  • Geração de Energia: 3 Geradores CATERPILLAR de 550 kW
  • 1 Gerador CATERPILLAR de 200kW
  • Tripulação: 12Oficiais, 21 SO/SG e 48 CB/MN
O Navio-Patrulha Oceânico “Apa” foi projetado e construído para atender às necessidades de fiscalização de extensas áreas marítimas. Devido à sua grande autonomia e capacidade de operar com aeronave orgânica (helicóptero) e duas lanchas, contribuirá com os demais navios da Marinha do Brasil na proteção e fiscalização de nossa Amazônia Azul.
Após a incorporação à Marinha, o “Apa” será preparado para navegar em direção ao Brasil, o que está previsto para ocorrer a partir da segunda quinzena de fevereiro de 2013. Em uma viagem de dois meses, o navio partirá de Portsmouth, no Reino Unido e passará por Portugal, Espanha (Gran Canárias), Mauritânia, Senegal, Angola, Namíbia, Rio Grande (RS-Brasil), Itajaí (SC-Brasil) e tem como porto final, na primeira quinzena de maio, o Rio de Janeiro (RJ-Brasil).
FONTE: PODER NAVAL



Fumaça sobre os Sukhoi


Fumaça sobre os Sukhoi

A Esquadrilha da Fumaça pousou em solo venezuelano na última semana. A equipe, composta por 43 militares, a bordo de oito T-27 Tucano e um C-130 Hércules do 1º Grupo de Transporte de Tropa, que presta apoio a esta missão, pousou na Base Aérea El Libertador, localizada na cidade de Maracay, distante 109 km de Caracas, capital do país, e foi muito bem recepcionada pelos militares da Força Aérea Venezuelana.




Estavam previstas três demonstrações durante o evento em comemoração ao 92º aniversário da Aviação Militar Bolivariana e 20 anos da Rebelião Cívico Militar de 27 de novembro de 1992, nos dias 24, 25 e 27/11. Contudo, em decorrência de um acidente aéreo ocorrido da manhã do dia 22/11, envolvendo pilotos da Força Aérea Venezuelana, os dois primeiros dias de evento foram cancelados e, portanto, a participação da Esquadrilha da Fumaça aconteceria somente no dia 27, mas também foi suspensa.
O acidente envolveu duas aeronaves Bronco OV-10 que colidiram no ar durante um treinamento para o desfile aéreo que aconteceria nas comemorações, resultando na morte de um aviador. A Força Aérea Brasileira (FAB) lamenta o ocorrido e se solidariza com a Força Aérea amiga.
No último Sábado, dia 24/11, foi realizado um voo de aprovação na Base Aérea El Libertador (Maracay), local das comemorações. Militares da Força Aérea local e familiares estavam presentes e puderam acompanhar o treinamento do display de apresentação de bom e mau tempo.
A última vez que a Esquadrilha esteve no país foi no ano de 1995, na cidade de Maracaibo

FONTE: PODER AEREO

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Rússia testa novo submarino atômico 

Severodvinsk, submarino atômico multifuncional de última geração do projeto 885 Yassen, efetuou o primeiro lançamento de um míssil de cruzeiro supersônico contra um alvo terrestre.

Os ensaios de fábrica do submarino aproximam-se do fim, esperando-se em breve a entrada do navio na composição da Marinha. O Severodvinsk será o primeiro dos oito submarinos multifuncionais que a Força Naval irá receber no quadro do programa nacional de armamentos para 2011-2020.

submarinos russos
A construção do submarino principal do projeto 885 iniciou ainda em 1993, mas esta demorou mais de dez anos devido a falta de financiamento. Com o aumento das despesas militares, surgiu a possibilidade de concluir a construção do submarino. Mas foi necessário aperfeiçoar o projeto, prevendo modernos equipamentos e armamentos. Por esta causa, os prazos da construção foram adiados.
Em junho de 2011, o Severodvinsk começou os testes de navegação. O submarino tem muitos equipamentos introduzidos pela primeira vez na prática da construção naval no país. Trata-se em primeiro lugar de um sistema hidroacústico Irtych-Amfora com uma antena esférica de grandes dimensões, que ocupa toda a proa do navio, semelhante à que existe nos submarinos dos Estados Unidos. Tal solução permite melhorar consideravelmente as caraterísticas do sistema. A instalação de tal antena obrigou a alterar a disposição dos lança-torpedos que, da parte da proa, foram transferidos para a parte central.
A arma principal do submarino é o seu complexo de mísseis que inclui oito rampas universais de lançamento que podem carregar até 24 mísseis de tipos diferentes. São mísseis supersônicos anti-navios Onix, diferentes mísseis e mísseis-torpedos Kalibr, assim como mísseis de cruzeiro estratégicos Granat. A variedade de mísseis utilizados torna os submarinos do projeto 885 versáteis, capazes de cumprir quaisquer missões.
As grandes capacidades determinam também um alto preço do submarino, que ultrapassa 3 bilhões de dólares por unidade. A sua diminuição potencial em 20-30% à medida do desenvolvimento da série irá melhorar parcialmente a situação. Mas não se pode compensar um número  insuficiente de novos submarinos na composição da Força Naval através exclusivamente de grandes navios dispendiosos.

A reparação e modernização dos submarinos atômicos existentes de construção soviética podem apenas manter em parte a Marinha. O prazo de serviço destes navios não é ilimitado, enquanto a modernização completa exige meios que podem ser equiparados à construção de um novo submarino. A solução do problema consiste na construção de submarinos de um novo projeto, unificado com o Yassen quanto aos principais equipamentos, mas de menores dimensões.
É possível também reduzir o custo à conta dos armamentos. Dez lança-torpedos e oito rampas universais de lançamento, cada das quais pode carregar até três misseis, não são necessários para todas as missões. Um novo submarino versátil com um preço de até 2 bilhões de dólares e um deslocamento de água de até 7000 toneladas seria ideal para a Marinha russa, podendo substituir os antiquados submarinos do projeto 671 de diferentes modificações, classificados pela OTAN como Victor e intitulados de Príncipe Negro pelos marinheiros britânicos.
FONTE: VOZ DA RUSSIA

Ministério da Defesa faz simulação de ataque aéreo a navios no Rio

Ministério da Defesa faz simulação de ataque aéreo a navios no RioMarinha, Exército e FAB fizeram treinamento de 5 atividades nesta quarta. Operação pretende melhorar proteção à Amazônia Azul e ao pré-sal

Cinco atividades de simulação de ataque aéreo, que juntas formaram a Operação Atlântico III, aconteceram nesta quarta-feira (28) no Rio de Janeiro por profissionais da Marinha do Brasil, da Força Aérea Brasileira (FAB) e Exército. Aeronaves da FAB saíram da Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, às 10h da manhã e jogaram uma bomba no Navio de Desembarque de Carro de Combate (NDCC) "Almirante Saboia", que estava em alto-mar, a 80km de distância da costa. A ideia do Ministério da Defesa é melhorar a proteção à Amazônia Azul e ao prá-sal.
 
A simulação de ataque ao navio serve de treinamento para o risco chamado “trânsito sobre ameaça aérea”. A bomba jogada na embarcação provocou um incêndio treinando a equipe para um “problema de batalha”.

Se um navio de bandeira estrangeira estiver em águas brasileiras, para fazer alguma pesquisa, por exemplo, a Marinha tem como dever abordar a embarcação e pedir que interrompa as atividades. Na simulação desta quarta, o “grupo estrangeiro” não obedeceu ao pedido e um grupamento de mergulhadores desceu e invadiu o navio de fora do país. Este treinamento é chamado “incidente de proteção marítima”.

Dentro das atividades ainda tem um alvo inflável que fica posicionado em um determinado local como se fosse uma ameaça. Os militares treinam o chamado “tiro de superfície de alvo à deriva” para combater o inimigo.

O último treinamento desta quarta é chamado de transferência de carga leve, onde dois navios são emparelhados e suspensos para facilitar o atendimento médico a algum ferido em combate.

Segundo a primeira-tenente Juliana Prestes, a Operação Atlântico III serve para treinar as equipes para “estarem sempre aptas para proteger a Amazônia Azul e o pré-sal, além de ajudar na integração das três forças – Marinha, Força Aérea e Exército – que em situações de combate devem atuar juntas”. A operação foi finalizada às 15h desta quarta-feira.


FONTE: G1

Operação Líbano – III


Operação Líbano – III


A Marinha do Brasil enviará mais um navio, a Fragata Constituição (F42) e uma aeronave para integrar a Força Tarefa-Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). Esse navio substituirá a Fragata Liberal(F43) que já se encontra naquela Área de Operação desde maio de 2012.


A partida do navio da Base Naval do Rio de Janeiro (BNRJ) será no dia 04 de dezembro, às 10h, e fará escalas em Las Palmas-ESP (21 a 24 de dezembro) e Civitavecchia-ITA (31 de dezembro a 4 de janeiro), com previsão de chegar em Beirute-LIB no dia 10 de janeiro. A Fragata brasileira continuará sendo o principal meio de um grupo multinacional de nove navios, composto por três navios alemães; dois de Bangladesh; um da Grécia; um da Indonésia; e um da Turquia.
A tripulação da Fragata Constituição é composta por 208 militares, acrescidos de mais 14 do destacamento Aéreo Embarcado (DAE); 19 Fuzileiros Navais, do Grupo de Reação contra Ameaças Assimétricas (GRAA); e 9 Mergulhadores de Combate (DstMeC). Todos da Marinha, num total de 250 militares.
A participação do Brasil na UNIFIL foi aprovada pela Câmara dos Deputados em dezembro de 2010. A missão foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1978, e a presença do navio naquela região contribuiu com a garantia da paz e da segurança no sul do Líbano. No dia 29 de setembro de 2011 foi autorizado pelo Congresso Nacional a Marinha do Brasil enviar a Força-Tarefa, sendo assim, ocorrerá o rodízio do navio da Marinha brasileira, pela segunda vez, a partir do dia 13 de janeiro, quando efetivamente a Fragata Liberal será substituída pela Fragata Constituição na Área de Operação.
Atualmente, a UNIFIL conta com a participação de 35 países, incluindo o Brasil, e mobiliza cerca de 12 mil militares e policiais, além de funcionários civis. A FTM é Comandada pelo Contra-Almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, da Marinha do Brasil.
O término da missão da Fragata Constituição no Líbano e o retorno ao Rio de Janeiro está previsto para agosto de 2013
FONTE: PODER NAVAL










Submarinos brasileiros já tem nomes e indicativos visuais


Submarinos brasileiros já tem nomes e indicativos visuais

Os quatro submarinos convencionais (SBR), Classe Riachuelo, serão batizados com os seguintes nomes e receberão os indicativos visuais abaixo:
S 40 Riachuelo
S 41 Humaitá
S 42 Tonelero
S 43 Angostura

já o primeiro submarino nuclear (SNBR) da Marinha do Brasil, será batizado como o seguinte nome e receberá o indicativo visual abaixo:
SN 10 Álvaro Alberto
O SN 10 será o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Álvaro Alberto da Mota e Silva, que se destacou desde o início de sua carreira militar no campo da Ciência e Tecnologia.
Com relação aos submarinos convencionais, teremos a repetição dos nomes dos três submarinos da classe Oberon, que era formada pelo Humaitá (S 20), Tonelero (S 21) e Riachuelo (S 22), e o quarto será o segundo navio a ostentar este nome na MB, sendo o primeiro a Cv Angostura (V 20), pertencente a classe Imperial Marinheiro.